Amigos(as),
Desejo um ótimo Natal e um novo ano cheio de realizações para si e para o outro.
que Deus siga nos abençoando, grande abraço,
Claiton Prinzo
Quero ver você não chorar, não olhar pra trás nem se arrepender do que faz
Quero ver o amor vencer, mas se a dor nascer você resistir e sorrir
Se você pode ser assim, tão enorme assim eu vou crer
Que o Natal existe, que ninguém é triste, que no mundo há sempre amor
Bom Natal, um Feliz Natal, muito amor e paz pra você
Pra você…
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Conhece a Fábula ?
A fábula do Porco-espinho
Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio.
Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor.
Por isso decidiram se afastar uns dos outros e voltaram a morrer congelados, então precisavam fazer uma escolha:
Ou desapareceriam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros.
Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos.
Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro. E assim sobreviveram.
Moral da História:
O melhor do relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro e admirar suas qualidades.
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Se os tubarões fossem homens
Se os tubarões fossem homens, perguntou a filha de sua senhoria ao senhor K., seriam eles mais amáveis para com os peixinhos?
Certamente, respondeu o Sr. K. Se os tubarões fossem homens, construiriam no mar grandes gaiolas para os peixes pequenos, com todo tipo de alimento, tanto animal quanto vegetal. Cuidariam para que as gaiolas tivessem sempre água fresca e adoptariam todas as medidas sanitárias adequadas. Se, por exemplo, um peixinho ferisse a barbatana, ser-lhe-ia imediatamente aplicado um curativo para que não morresse antes do tempo.
Para que os peixinhos não ficassem melancólicos haveria grandes festas aquáticas de vez em quando, pois os peixinhos alegres têm melhor sabor do que os tristes. Naturalmente haveria também escolas nas gaiolas. Nessas escolas os peixinhos aprenderiam como nadar alegremente em direcção à goela dos tubarões. Precisariam saber geografia, por exemplo, para localizar os grandes tubarões que vagueiam descansadamente pelo mar.
O mais importante seria, naturalmente, a formação moral dos peixinhos. Eles seriam informados de que nada existe de mais belo e mais sublime do que um peixinho que se sacrifica contente, e que todos deveriam crer nos tubarões, sobretudo quando dissessem que cuidam de sua felicidade futura. Os peixinhos saberiam que este futuro só estaria assegurado se estudassem docilmente. Acima de tudo, os peixinhos deveriam rejeitar toda tendência baixa, materialista, egoísta e marxista, e denunciar imediatamente aos tubarões aqueles que apresentassem tais tendências.
Se os tubarões fossem homens, naturalmente fariam guerras entre si, para conquistar gaiolas e peixinhos estrangeiros. Nessas guerras eles fariam lutar os seus peixinhos, e lhes ensinariam que há uma enorme diferença entre eles e os peixinhos dos outros tubarões. Os peixinhos, proclamariam, são notoriamente mudos, mas silenciam em línguas diferentes, e por isso não se podem entender entre si. Cada peixinho que matasse alguns outros na guerra, os inimigos que silenciam em outra língua, seria condecorado com uma pequena medalha de sargaço e receberia uma comenda de herói.
Se os tubarões fossem homens também haveria arte entre eles, naturalmente. Haveria belos quadros, representando os dentes dos tubarões em cores magníficas, e as suas goelas como jardins onde se brinca deliciosamente. Os teatros do fundo do mar mostrariam valorosos peixinhos a nadarem com entusiasmo rumo às gargantas dos tubarões. E a música seria tão bela que, sob os seus acordes, todos os peixinhos, como orquestra afinada, a sonhar, embalados nos pensamentos mais sublimes, precipitar-se-iam nas goelas dos tubarões.
Também não faltaria uma religião, se os tubarões fossem homens. Ela ensinaria que a verdadeira vida dos peixinhos começa no paraíso, ou seja, na barriga dos tubarões.
Se os tubarões fossem homens também acabaria a ideia de que todos os peixinhos são iguais entre si. Alguns deles se tornariam funcionários e seriam colocados acima dos outros. Aqueles ligeiramente maiores até poderiam comer os menores. Isso seria agradável para os tubarões, pois eles, mais frequentemente, teriam bocados maiores para comer. E os peixinhos maiores detentores de cargos, cuidariam da ordem interna entre os peixinhos, tornando-se professores, oficiais, polícias, construtores de gaiolas, etc.
Em suma, se os tubarões fossem homens haveria uma civilização no mar.
Bertold Brecht
Certamente, respondeu o Sr. K. Se os tubarões fossem homens, construiriam no mar grandes gaiolas para os peixes pequenos, com todo tipo de alimento, tanto animal quanto vegetal. Cuidariam para que as gaiolas tivessem sempre água fresca e adoptariam todas as medidas sanitárias adequadas. Se, por exemplo, um peixinho ferisse a barbatana, ser-lhe-ia imediatamente aplicado um curativo para que não morresse antes do tempo.
Para que os peixinhos não ficassem melancólicos haveria grandes festas aquáticas de vez em quando, pois os peixinhos alegres têm melhor sabor do que os tristes. Naturalmente haveria também escolas nas gaiolas. Nessas escolas os peixinhos aprenderiam como nadar alegremente em direcção à goela dos tubarões. Precisariam saber geografia, por exemplo, para localizar os grandes tubarões que vagueiam descansadamente pelo mar.
O mais importante seria, naturalmente, a formação moral dos peixinhos. Eles seriam informados de que nada existe de mais belo e mais sublime do que um peixinho que se sacrifica contente, e que todos deveriam crer nos tubarões, sobretudo quando dissessem que cuidam de sua felicidade futura. Os peixinhos saberiam que este futuro só estaria assegurado se estudassem docilmente. Acima de tudo, os peixinhos deveriam rejeitar toda tendência baixa, materialista, egoísta e marxista, e denunciar imediatamente aos tubarões aqueles que apresentassem tais tendências.
Se os tubarões fossem homens, naturalmente fariam guerras entre si, para conquistar gaiolas e peixinhos estrangeiros. Nessas guerras eles fariam lutar os seus peixinhos, e lhes ensinariam que há uma enorme diferença entre eles e os peixinhos dos outros tubarões. Os peixinhos, proclamariam, são notoriamente mudos, mas silenciam em línguas diferentes, e por isso não se podem entender entre si. Cada peixinho que matasse alguns outros na guerra, os inimigos que silenciam em outra língua, seria condecorado com uma pequena medalha de sargaço e receberia uma comenda de herói.
Se os tubarões fossem homens também haveria arte entre eles, naturalmente. Haveria belos quadros, representando os dentes dos tubarões em cores magníficas, e as suas goelas como jardins onde se brinca deliciosamente. Os teatros do fundo do mar mostrariam valorosos peixinhos a nadarem com entusiasmo rumo às gargantas dos tubarões. E a música seria tão bela que, sob os seus acordes, todos os peixinhos, como orquestra afinada, a sonhar, embalados nos pensamentos mais sublimes, precipitar-se-iam nas goelas dos tubarões.
Também não faltaria uma religião, se os tubarões fossem homens. Ela ensinaria que a verdadeira vida dos peixinhos começa no paraíso, ou seja, na barriga dos tubarões.
Se os tubarões fossem homens também acabaria a ideia de que todos os peixinhos são iguais entre si. Alguns deles se tornariam funcionários e seriam colocados acima dos outros. Aqueles ligeiramente maiores até poderiam comer os menores. Isso seria agradável para os tubarões, pois eles, mais frequentemente, teriam bocados maiores para comer. E os peixinhos maiores detentores de cargos, cuidariam da ordem interna entre os peixinhos, tornando-se professores, oficiais, polícias, construtores de gaiolas, etc.
Em suma, se os tubarões fossem homens haveria uma civilização no mar.
Bertold Brecht
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Café Filosófico dia 26/11/2011
Café Filosófico
Tema : A desconfiança entre Filosofia e Política
Discussão : Há traços de um longo mal entendido entre a filosofia e a política. Essa é a posição de Hannah Arendt que aparece em seu texto, publicado postumamente como“Filosofia e política”-incluído, no Brasil,em A dignidade da política. Para encaminhar o pensamento dessa desconfiança e desse desencontro, a autora faz uma interpretação especialda alegoria da Caverna, famoso relato contido no diálogo República, de Platão.
Em torno dessa interpretação provocativa podemos derivar o debate e a reflexão, em busca de melhor compreensão da política e da democracia em nosso tempo.
Convidado: Prof.Doutora Suzana Albornoz (Doutora em Filosofia pela UFMG,Professora colaboradora do Mestrado em Educação da UNISC.)
Quando? Sábado, 26/11/2011
Que horas? 15:00 às 17 horas
Onde? Livrária Nova Roma rua Gen. Câmara 394 , Rua da ladeira centro de Porto Alegre
Finalidade do Café Filosófico:
Com periodicidade mensal (todo último sábado de cada mês - exceto no período de férias) esta atividade do curso de Licenciatura em Filosofia do centro Universitário Metodista do IPA que visa o diálogo com a cidade sobre os mais variados assuntos, à partir de uma pespectiva filosófica.
Entrada Franca!
Evento com Certificação
Tema : A desconfiança entre Filosofia e Política
Discussão : Há traços de um longo mal entendido entre a filosofia e a política. Essa é a posição de Hannah Arendt que aparece em seu texto, publicado postumamente como“Filosofia e política”-incluído, no Brasil,em A dignidade da política. Para encaminhar o pensamento dessa desconfiança e desse desencontro, a autora faz uma interpretação especialda alegoria da Caverna, famoso relato contido no diálogo República, de Platão.
Em torno dessa interpretação provocativa podemos derivar o debate e a reflexão, em busca de melhor compreensão da política e da democracia em nosso tempo.
Convidado: Prof.Doutora Suzana Albornoz (Doutora em Filosofia pela UFMG,Professora colaboradora do Mestrado em Educação da UNISC.)
Quando? Sábado, 26/11/2011
Que horas? 15:00 às 17 horas
Onde? Livrária Nova Roma rua Gen. Câmara 394 , Rua da ladeira centro de Porto Alegre
Finalidade do Café Filosófico:
Com periodicidade mensal (todo último sábado de cada mês - exceto no período de férias) esta atividade do curso de Licenciatura em Filosofia do centro Universitário Metodista do IPA que visa o diálogo com a cidade sobre os mais variados assuntos, à partir de uma pespectiva filosófica.
Entrada Franca!
Evento com Certificação
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Café Filosófico dia 29/10/2011
Tema : O teatro como dispositivo para o desenvolvimento ético
Convidado: Desirée Pessoa (Diretora e atriz de teatro; Mestranda em Direção Cênica UFRGS; Diretora do grupo Neelic)
Quando? Sábado, 29/10/2011
Que horas? 15:00 às 17 horas
Onde? Livraria Nova Roma rua Gen. Câmara 394 , Rua da ladeira centro de Porto Alegre
Finalidade do Café Filosófico:
Com periodicidade mensal (todo último sábado de cada mês - exceto no período de férias) esta atividade do curso de Licenciatura em Filosofia do Centro Universitário Metodista do IPA que visa o diálogo com a cidade sobre os mais variados assuntos, à partir de uma perspectiva filosófica.
Entrada Franca!
Evento com Certificação
terça-feira, 18 de outubro de 2011
ATRITOS
Ninguém muda ninguém;
ninguém muda sozinho;
nós mudamos nos encontros.
Simples, mas profundo, preciso.
É nos relacionamentos que nos transformamos.
Somos transformados a partir dos encontros,
desde que estejamos abertos e livres
para sermos impactados
pela idéia e sentimento do outro.
Você já viu a diferença que há entre as pedras
que estão na nascente de um rio,
e as pedras que estão em sua foz?
As pedras na nascente são toscas,
pontiagudas, cheias de arestas.
À medida que elas vão sendo carregadas
pelo rio sofrendo a ação da água
e se atritando com as outras pedras,
ao longo de muitos anos,
elas vão sendo polidas, desbastadas.
Assim também agem nossos contatos humanos.
Sem eles, a vida seria monótona, árida.
A observação mais importante é constatar
que não existem sentimentos, bons ou ruins,
sem a existência do outro, sem o seu contato.
Passar pela vida sem se permitir
um relacionamento próximo com o outro,
é não crescer, não evoluir, não se transformar.
É começar e terminar a existência
com uma forma tosca, pontiaguda, amorfa.
Quando olho para trás,
vejo que hoje carrego em meu ser
várias marcas de pessoas
extremamente importantes.
Pessoas que, no contato com elas,
me permitiram ir dando forma ao que sou,
eliminando arestas,
transformando-me em alguém melhor,
mais suave, mais harmônico, mais integrado.
Outras, sem dúvidas,
com suas ações e palavras
me criaram novas arestas,
que precisaram ser desbastadas
Faz parte...
Reveses momentâneos
servem para o crescimento.
A isso chamamos experiência.
Penso que existe algo mais profundo,
ainda nessa análise.
Começamos a jornada da vida
como grandes pedras,
cheia de excessos.
Os seres de grande valor,
percebem que ao final da vida,
foram perdendo todos os excessos
que formavam suas arestas,
se aproximando cada vez mais de sua essência,
e ficando cada vez menores, menores, menores...
Quando finalmente aceitamos
que somos pequenos, ínfimos,
dada a compreensão da existência
e importância do outro,
e principalmente da grandeza de Deus,
é que finalmente nos tornamos grandes em valor.
Já viu o tamanho do diamante polido, lapidado?
Sabemos quanto se tira
de excesso para chegar ao seu âmago.
É lá que está o verdadeiro valor...
Pois, Deus fez a cada um de nós
com um âmago bem forte
e muito parecido com o diamante bruto,
constituído de muitos elementos,
mas essencialmente de amor.
Deus deu a cada um de nós essa capacidade,
a de amar...
Mas temos que aprender como.
Para chegarmos a esse âmago,
temos que nos permitir,
através dos relacionamentos,
ir desbastando todos os excessos
que nos impedem de usá-lo,
de fazê-lo brilhar
Por muito tempo em minha vida acreditei
que amar significava evitar sentimentos ruins.
Não entendia que ferir e ser ferido,
ter e provocar raiva,
ignorar e ser ignorado
faz parte da construção do aprendizado do amor.
Não compreendia que se aprende a amar
sentindo todos esses sentimentos contraditórios e...
os superando.
Ora, esse sentimentos simplesmente
não ocorrem se não houver envolvimento...
E envolvimento gera atrito.
Minha palavra final: ATRITE-SE!
Não existe outra forma de descobrir o amor.
E sem ele a vida não tem significado.
Roberto Crema
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Eu aprendi - (William Shakespeare)
Eu aprendi ...
Que a melhor sala de aula do mundo está aos pés de uma pessoa mais velha;
Eu aprendi ...
Que quando você está amando dá na vista;
Eu aprendi ...
Que basta uma pessoa me dizer "Você faz meu dia" para que ele se ilumine;
Eu aprendi ...
Que ter uma criança adormecida em seus braços é um dos momentos mais pacíficos do mundo;
Eu aprendi ...
Que ser gentil é mais importante do que estar certo;
Eu aprendi ...
Que nunca se deve negar um presente a uma criança;
Eu aprendi ...
Que eu sempre posso orar por alguém, quando não tenho a força para ajudá-lo de alguma outra forma;
Eu aprendi ...
Que não importa quanta seriedade a vida exija de você, cada um de nós precisa de um amigo brincalhão para se divertir junto;
Eu aprendi ...
Que algumas vezes tudo o que precisamos é de uma mão para segurar e de um coração para nos entender;
Eu aprendi ...
Que os passeios simples com meu pai, em volta do quarteirão nas noites de verão quando eu era criança, fizeram maravilhas por mim quando me tornei adulto;
Eu aprendi ...
Que a vida é como rolo de papel quanto mais perto do fim mais rápido acaba;
Eu aprendi ...
Que deveríamos ser gratos a Deus por não nos dar tudo que lhe pedimos;
Eu aprendi ...
Que dinheiro não compra "classe";
Eu aprendi ...
Que são os pequenos acontecimentos diários que tornam a vida espetacular;
Eu aprendi ...
Que debaixo da "casca grossa" existe uma pessoa que deseja ser apreciada e amada;
Eu aprendi ...
Que Deus não fez tudo num só dia. O que me faz pensar que eu possa?
Eu aprendi ...
Que ignorar o fato não os altera;
Eu aprendi ...
Que quando você planeja se nivelar a alguém, apenas está permitindo que essa pessoa continue a magoar;
Eu aprendi ...
Que o AMOR, e não o TEMPO, é que cura todas as feridas;
Eu aprendi ...
Que a maneira mais fácil para eu crescer como pessoa é me cercar de gente mais inteligente do que eu;
Eu aprendi ...
Que cada pessoa que a gente conhece deve ser saudada com um sorriso;
Eu aprendi ...
Que ninguém é perfeito, até que você se apaixone por essa pessoa;
Eu aprendi ...
Que a vida é dura, mas eu sou mais ainda;
Eu aprendi ...
Que as oportunidades nunca são perdidas.
Alguém vai aproveitar as que você perdeu;
Eu aprendi ...
Que quando o ancoradouro se torna amargo a felicidade vai aportar em outro lugar;
Eu aprendi ...
Que eu gostaria de ter dito a minha mãe que a amava, uma vez mais, antes dela morrer;
Eu aprendi ...
Que devemos ter sempre palavras doces e gentis, pois amanhã talvez tenhamos que engoli-las;
Eu aprendi ...
Que um sorriso é a maneira mais barata de melhorar sua aparência;
Eu aprendi ...
Que não posso escolher como me sinto, mas posso escolher o que fazer a respeito;
Eu aprendi ...
Que todos querem viver no topo da montanha, mas toda felicidade é crescimento e ocorre quando você está escalando-a;
Eu aprendi ...
Que só se deve dar conselhos em duas ocasiões; quando é pedido ou caso de vida ou morte;
Eu aprendi ...
Que quanto menos tempo tenho, mais coisas consigo fazer.
(William Shakespeare)
Coaching: Preconceito
Coaching: Preconceito: Ser gay, ser homem, ser mulher, ser loira, ser negro, ser branco, ser índio, ser gordo, ser magro, ser tatuado, ser alto, ser baixo, se...
Coaching: Por que Ter Resiliência?
Coaching: Por que Ter Resiliência?: A origem endereço blog surgiu a partir da necessidade de trazer o conceito do Coaching para a nossa realidade e de fato ser resiliente exp...
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
terça-feira, 11 de outubro de 2011
APRENDA A TER UM INFARTO FELIZ !!!
DOZE CONSELHOS
PARA TER UM INFARTO FELIZ !!!
Dr. Ernesto Artur - Cardiologista
Quando publiquei estes conselhos 'amigos-da-onça' em meu site, recebi uma enxurrada de e-mails, até mesmo do exterior, dizendo que isto lhes serviu de alerta, pois muitos estavam adotando esse tipo de vida inconscientemente.
1. Cuide de seu trabalho antes de tudo.
As necessidades pessoais e familiares são secundárias.
2. Trabalhe aos sábados o dia inteiro e, se puder também aos domingos.
3. Se não puder permanecer no escritório à noite, leve trabalho para casa e trabalhe até tarde.
4. Ao invés de dizer não, diga sempre sim a tudo que lhe solicitarem.
5. Procure fazer parte de todas as comissões, comitês, diretorias, conselhos e aceite todos os convites para conferências, seminários, encontros, reuniões, simpósios etc.
6. Não se dê ao luxo de um café da manhã ou uma refeição tranqüila. Pelo contrário, não perca tempo e aproveite o horário das refeições para fechar negócios ou fazer reuniões importantes..
7. Não perca tempo fazendo ginástica, nadando, pescando, jogando bola ou tênis. Afinal, tempo é dinheiro.
8. Nunca tire férias, você não precisa disso. Lembre-se que você é de ferro. (e ferro , enferruja!!. .rs)
9. Centralize todo o trabalho em você, controle e examine tudo para ver se nada está errado.. Delegar é pura bobagem; é tudo com você mesmo.
10. Se sentir que está perdendo o ritmo, o fôlego e pintar aquela dor de estômago, tome logo estimulantes, energéticos e anti-ácidos. Eles vão te deixar tinindo.
11. Se tiver dificuldades em dormir não perca tempo: tome calmantes e sedativos de todos os tipos. Agem rápido e são baratos.
12. E por último, o mais importante: não se permita ter momentos de oração, meditação, audição de uma boa música e reflexão sobre sua vida. Isto é para crédulos e tolos sensíveis.
Repita para si: Eu não perco tempo com bobagens.
Duvido que voce não tenha um belo infarto se seguir os conselhos acima!!!
PARA TER UM INFARTO FELIZ !!!
Dr. Ernesto Artur - Cardiologista
Quando publiquei estes conselhos 'amigos-da-onça' em meu site, recebi uma enxurrada de e-mails, até mesmo do exterior, dizendo que isto lhes serviu de alerta, pois muitos estavam adotando esse tipo de vida inconscientemente.
1. Cuide de seu trabalho antes de tudo.
As necessidades pessoais e familiares são secundárias.
2. Trabalhe aos sábados o dia inteiro e, se puder também aos domingos.
3. Se não puder permanecer no escritório à noite, leve trabalho para casa e trabalhe até tarde.
4. Ao invés de dizer não, diga sempre sim a tudo que lhe solicitarem.
5. Procure fazer parte de todas as comissões, comitês, diretorias, conselhos e aceite todos os convites para conferências, seminários, encontros, reuniões, simpósios etc.
6. Não se dê ao luxo de um café da manhã ou uma refeição tranqüila. Pelo contrário, não perca tempo e aproveite o horário das refeições para fechar negócios ou fazer reuniões importantes..
7. Não perca tempo fazendo ginástica, nadando, pescando, jogando bola ou tênis. Afinal, tempo é dinheiro.
8. Nunca tire férias, você não precisa disso. Lembre-se que você é de ferro. (e ferro , enferruja!!. .rs)
9. Centralize todo o trabalho em você, controle e examine tudo para ver se nada está errado.. Delegar é pura bobagem; é tudo com você mesmo.
10. Se sentir que está perdendo o ritmo, o fôlego e pintar aquela dor de estômago, tome logo estimulantes, energéticos e anti-ácidos. Eles vão te deixar tinindo.
11. Se tiver dificuldades em dormir não perca tempo: tome calmantes e sedativos de todos os tipos. Agem rápido e são baratos.
12. E por último, o mais importante: não se permita ter momentos de oração, meditação, audição de uma boa música e reflexão sobre sua vida. Isto é para crédulos e tolos sensíveis.
Repita para si: Eu não perco tempo com bobagens.
Duvido que voce não tenha um belo infarto se seguir os conselhos acima!!!
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Levo ou deixo o Patos ???
Diz a lenda que Rui Barbosa, ao chegar em casa, ouviu um barulho estranho vindo do seu quintal. Chegando lá, constatou haver um ladrão tentando levar seus patos de criação. Aproximou-se vagarosamente do indivíduo e, surpreendendo-o ao tentar pular o muro com seus amados patos, disse-lhe: Oh, bucéfalo anácrono! Não o interpelo pelo valor intrínseco dos bípedes palmípedes, mas sim pelo ato vil e sorrateiro de profanares o recôndito da minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à socapa. Se fazes isso por necessidade, transijo; mas se é para zombares da minha elevada prosopopéia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com minha bengala fosfórica bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que te reduzirei à qüinquagésima potência que o vulgo denomina nada. E o ladrão, confuso, diz:- 'Dotô, eu levo ou deixo os pato?'
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Depende de nós !
Só depende de nós...
"Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite. É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje.
Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a
poluição. Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o
desperdício. Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo.
Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido. Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho. Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus por ter um teto para morar.
Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades. Se as coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar.
O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma.
Tudo depende só de mim."
(Charles Chaplin)
"Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite. É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje.
Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a
poluição. Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o
desperdício. Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo.
Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido. Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho. Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus por ter um teto para morar.
Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades. Se as coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar.
O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma.
Tudo depende só de mim."
(Charles Chaplin)
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
O MAPA
Olho o mapa da cidade
Como quem examinasse
A anatomia de um corpo...
(É nem que fosse o meu corpo!)
Sinto uma dor infinita
Das ruas de Porto Alegre
Onde jamais passarei...
Há tanta esquina esquisita,
Tanta nuança de paredes,
Há tanta moça bonita
Nas ruas que não andei
(E há uma rua encantada
Que nem em sonhos sonhei...)
Quando eu for, um dia desses,
Poeira ou folha levada
No vento da madrugada,
Serei um pouco do nada
Invisível, delicioso
Que faz com que o teu ar
Pareça mais um olhar,
Suave mistério amoroso,
Cidade de meu andar
(Deste já tão longo andar!)
E talvez de meu repouso...
Mario Quintana - Apontamentos de História Sobrenatural
Como quem examinasse
A anatomia de um corpo...
(É nem que fosse o meu corpo!)
Sinto uma dor infinita
Das ruas de Porto Alegre
Onde jamais passarei...
Há tanta esquina esquisita,
Tanta nuança de paredes,
Há tanta moça bonita
Nas ruas que não andei
(E há uma rua encantada
Que nem em sonhos sonhei...)
Quando eu for, um dia desses,
Poeira ou folha levada
No vento da madrugada,
Serei um pouco do nada
Invisível, delicioso
Que faz com que o teu ar
Pareça mais um olhar,
Suave mistério amoroso,
Cidade de meu andar
(Deste já tão longo andar!)
E talvez de meu repouso...
Mario Quintana - Apontamentos de História Sobrenatural
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Minimamente Feliz
A felicidade é a soma das pequenas felicidades. Li essa frase num outdoor em Paris e soube, naquele momento, que meu conceito de felicidade tinha acabado de mudar. Eu já suspeitava que a felicidade com letras maiúsculas não existia, mas dava a ela o benefício da dúvida.
Afinal, desde que nos entendemos por gente aprendemos a sonhar com essa felicidade no superlativo. Mas ali, vendo aquele outdoor estrategicamente colocado no meio do meu caminho (que de certa forma coincidia com o meio da minha trajetória de vida), tive certeza de que a felicidade, ao contrário do que nos ensinaram os contos de fadas e os filmes de Hollywood, não é um estado mágico e duradouro.
Na vida real, o que existe é uma felicidade homeopática, distribuída em conta-gotas. Um pôr-de-sol aqui, um beijo ali, uma xícara de café recém-coado, um livro que a gente não consegue fechar, um homem que nos faz sonhar, uma amiga que nos faz rir. São situações e momentos que vamos empilhando com o cuidado e a delicadeza que merecem alegrias de pequeno e médio porte e até grandes (ainda que fugazes) alegrias.
'Eu contabilizo tudo de bom que me aparece', sou adepta da felicidade homeopática. 'Se o zíper daquele vestido que eu adoro volta a fechar (ufa!) ou se pego um congestionamento muito menor do que eu esperava, tenho consciência de que são momentos de felicidade e vivo cada segundo.
Alguns crescem esperando a felicidade com maiúsculas e na primeira pessoa do plural: 'Eu me imaginava sempre com um homem lindo do lado, dizendo que me amava e me levando pra lugares mágicos Agora, se descobre que dá pra ser feliz no singular: 'Quando estou na estrada dirigindo e ouvindo as músicas que eu amo, é um momento de pura felicidade. Olho a paisagem, canto, sinto um bem-estar indescritível'.
Uma empresária que conheci recentemente me contou que estava falando e rindo sozinha quando o marido chegou em casa. Assustado, ele perguntou com quem ela estava conversando: 'Comigo mesma', respondeu. 'Adoro conversar com pessoas inteligentes'.
Criada para viver grandes momentos, grandes amores e aquela felicidade dos filmes, a empresária trocou os roteiros fantasiosos por prazeres mais simples e aprendeu duas lições básicas: que podemos viver momentos ótimos mesmo não estando acompanhadas e que não tem sentido esperar até que um fato mágico nos faça felizes.
Esperar para ser feliz, aliás, é um esporte que abandonei há tempos. E faz parte da minha 'dieta de felicidade' o uso moderadíssimo da palavra 'quando'. Aquela história de 'quando eu ganhar na Mega Sena', 'quando eu me casar', 'quando tiver filhos', 'quando meus filhos crescerem', 'quando eu tiver um emprego fabuloso' ou 'quando encontrar um homem que me mereça', tudo isso serve apenas para nos distrair e nos fazer esquecer da felicidade de hoje. Esperar o príncipe encantado, por exemplo, tem coisa mais sem sentido? Mesmo porque quase sempre os súditos são mais interessantes do que os príncipes; ou você acha que a Camilla Parker-Bowles está mais bem servida do que a Victoria Beckham? Como tantos já disseram tantas vezes, aproveitem o momento, amigos. E quem for ruim de contas recorra à calculadora para ir somando as pequenas felicidades.
Podem até dizer que nos falta ambição, que essa soma de pequenas alegrias é uma operação matemática muito modesta para os nossos tempos. Que digam.
Melhor ser minimamente feliz várias vezes por dia do que viver eternamente em compasso de espera..
Autor/a desconhecido.
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Motivação !
Todos os dias, você tem de decidir se continua do jeito que está ou refletir sobre seu presente e mudá-lo. Precisa agir com entusiasmo, confiança e não desanimar, afinal, o segredo dos melhores profissionais está em sempre buscar o sabor da vitória.
Ouse sonhar! Quando passa a vida toda tentando preencher as expectativas dos outros, você não se permite avaliar suas metas pessoais. Se você tem um sonho, reflita sobre o que está fazendo para alcançá-lo e estabeleça uma meta que o leve a realizá-lo. O sonho é o começo de tudo.
Fonte: motivaonline.com.br
Ouse sonhar! Quando passa a vida toda tentando preencher as expectativas dos outros, você não se permite avaliar suas metas pessoais. Se você tem um sonho, reflita sobre o que está fazendo para alcançá-lo e estabeleça uma meta que o leve a realizá-lo. O sonho é o começo de tudo.
Fonte: motivaonline.com.br
sexta-feira, 27 de maio de 2011
A lista
Faça uma lista de grandes amigos,
quem você mais via há dez anos atrás...
Quantos você ainda vê todo dia ?
Quantos você já não encontra mais?
Faça uma lista dos sonhos que tinha...
Quantos você desistiu de sonhar?
Quantos amores jurados pra sempre...
Quantos você conseguiu preservar?
Onde você ainda se reconhece,
na foto passada ou no espelho de agora?
Hoje é do jeito que achou que seria?
Quantos amigos você jogou fora...
Quantos mistérios que você sondava,
quantos você conseguiu entender?
Quantos defeitos sanados com o tempo,
era o melhor que havia em você?
Quantas mentiras você condenava,
quantas você teve que cometer ?
Quantas canções que você não cantava,
hoje assobia pra sobreviver ...
Quantos segredos que você guardava,
hoje são bobos ninguém quer saber ...
Quantas pessoas que você amava,
hoje acredita que amam você?
Oswaldo Montenegro
quem você mais via há dez anos atrás...
Quantos você ainda vê todo dia ?
Quantos você já não encontra mais?
Faça uma lista dos sonhos que tinha...
Quantos você desistiu de sonhar?
Quantos amores jurados pra sempre...
Quantos você conseguiu preservar?
Onde você ainda se reconhece,
na foto passada ou no espelho de agora?
Hoje é do jeito que achou que seria?
Quantos amigos você jogou fora...
Quantos mistérios que você sondava,
quantos você conseguiu entender?
Quantos defeitos sanados com o tempo,
era o melhor que havia em você?
Quantas mentiras você condenava,
quantas você teve que cometer ?
Quantas canções que você não cantava,
hoje assobia pra sobreviver ...
Quantos segredos que você guardava,
hoje são bobos ninguém quer saber ...
Quantas pessoas que você amava,
hoje acredita que amam você?
Oswaldo Montenegro
quarta-feira, 16 de março de 2011
Pipoca da vida
Pipocas da vida
Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua sendo milho para sempre.
Assim acontece com a gente.
As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo.
Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira.
São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosa.
Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.
Mas, de repente, vem o fogo.
O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: a dor!
Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o emprego ou ficar pobre.
Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos.
Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo!
Sem fogo o sofrimento diminui.
Com isso, a possibilidade da grande transformação também. Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou: Vai morrer.
Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar um destino diferente para si.
Não pode imaginar transformação que está sendo preparada para ela.
A pipoca não imagina aquilo que ela é capaz.
Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo e grande transformação acontece: BUM!
E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente, algo que ela mesma nunca havia sonhado. Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar.
São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar.
Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa que o jeito delas serem.
A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura.
No entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras a vida inteira!!!
Deus é o fogo que amacia o nosso coração, tirando o que nele há de melhor!
Acredite que para extrairmos o melhor de dentro de nós temos que, assim como a pipoca, passar pelas provas de Deus.
Talvez hoje você não entenda o motivo de estar passando por alguma coisa...
Mas tenha certeza que quanto mais quente o fogo mais rápido a pipoca estoura.
Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua sendo milho para sempre.
Assim acontece com a gente.
As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo.
Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira.
São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosa.
Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.
Mas, de repente, vem o fogo.
O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: a dor!
Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o emprego ou ficar pobre.
Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos.
Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo!
Sem fogo o sofrimento diminui.
Com isso, a possibilidade da grande transformação também. Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou: Vai morrer.
Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar um destino diferente para si.
Não pode imaginar transformação que está sendo preparada para ela.
A pipoca não imagina aquilo que ela é capaz.
Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo e grande transformação acontece: BUM!
E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente, algo que ela mesma nunca havia sonhado. Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar.
São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar.
Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa que o jeito delas serem.
A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura.
No entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras a vida inteira!!!
Deus é o fogo que amacia o nosso coração, tirando o que nele há de melhor!
Acredite que para extrairmos o melhor de dentro de nós temos que, assim como a pipoca, passar pelas provas de Deus.
Talvez hoje você não entenda o motivo de estar passando por alguma coisa...
Mas tenha certeza que quanto mais quente o fogo mais rápido a pipoca estoura.
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Sabina ( Artur Azevedo )
I
Havia três anos que o Bacharel Figueiredo era o amante da viúva Fontes. E marido seria se ela
quisesse; mas Sabina - Sabina era o seu nome - dera-se mal com o casamento, e não queria
experimentá-lo de novo.
Um mês depois do seu primeiro encontro com o Bacharel Figueiredo, este dizia-lhe:
- Eu amo-te, tu amas-me, eu sou livre, tu livre és: case-mo-nos!
- Não! respondia ela, não! não! não!...
- Por quê, meu amor?
- Porque esse fogo, esse ímpeto, esse entusiasmo que te lançou nos meus braços, tudo isso
desapareceria desde que eu fosse tua mulher!
- Mas a sociedade...
- Ora a sociedade! Sou bastante independente para me não importar com ela.
- Tua filhinha...
- Tem apenas quatro anos! está na idade em que se olha sem ver. Demais, não quero dar-lhe
um padrasto. Amemo-nos, e deixemos em paz o padre e o pretor.
II
Ficaram efetivamente em paz o ministro de Deus e o representante da lei, mas nem por isso o
bacharel deixou de enfarar-se ao cabo de dois anos, agradecendo aos céus o haver a viúva
recusado o casamento que ele lhe propusera num momento de verdadeira alucinação.
Havia muitos meses já que o moço ruminava um plano de separação definitiva, mas não sabia
de que pretexto lançar mão para chegar a esse resultado. Sabina guardava-lhe, ou, pelo menos,
parecia guardar-lhe absoluta fidelidade, e nunca lhe dera motivo de queixa.
Nestas condições lembrou-se o bacharel de consultar o velho Matos, que o honrava com a sua
amizade.
III
O velho Matos era um solteirão rico e viajado, que na sua tempestuosa mocidade tivera um
número considerável de aventuras galantes, e era ainda considerado um oráculo em questões
de amor. Muitos mancebos inexperientes recorriam aos seus conselhos, e tais e tão discretos
eram estes, que eles alcançavam quanto pretendiam.
O Bacharel Figueiredo foi ter a uma velha chácara da Gávea, onde o avisado conselheiro vivia
das suas recordações e de alguns prédios e apólices milagrosamente salvos do naufrágio dos
seus haveres.
O moço foi recebido com muita amabilidade, e sem preâmbulos expôs a situação:
- Há três anos sou o amante de uma senhora viúva, distinta e bem educada; quero acabar com
essa ligação; que devo fazer?
- Antes de mais nada, é preciso que eu saiba o motivo que o desgostou. Tem ciúmes dela?
- Ciúme... - Oh! se a conhecesse!... É um modelo de meiguice, fidelidade e constância!
- Existe alguma particularidade que o afaste desse modelo?... quero dizer: uma enfermidade... -
um defeito físico... o mau hálito, por exemplo?
- Pelo amor de Deus!... É uma mulher sadia, limpa, cheirosa.
- Então, é feia?
- Feia?! Uma das caras mais bonitas do Rio de Janeiro!
- Tem mau gênio?
- Uma pombinha sem fel!
- Então é tola, vaidosa, pedante, presumida, afetada, asneirona...?
- Nada disso! é uma mulher de espírito, instruída e perfeitamente educada.
- É devota? Anda metida nas igrejas?... passa horas esquecidas a rezar diante de uni oratório?...
- Apenas vai ouvir missa aos domingos.
- Talvez abuse do piano, ou desafine a cantar...
- Não canta; toca piano, mas não abusa. Digo-lhe mais: interpreta admiravelmente Chopin.
- Você gosta de outra mulher?
- Juro-lhe que não.
- Bom; sei o que isso é; você aborreceu-se dela porque nunca lhe descobriu defeitos. É boa
demais.
- Talvez. O caso é que esta ligação já durou mais tempo do que devia, e urge acabar com ela. A
Sabina tem uma filha que está crescendo a olhos vistos, e não é conveniente fazer com que
essa criança algum dia a obrigue a corar.. . Depois, eu sou moço.. . tenho um grande horizonte
diante de mim... enceto agora a minha carreira de advogado... esta ligação pode prejudicar
seriamente o meu futuro - não acha?
O velho Matos calou-se, e, passados alguns momentos, perguntou:
- Quer então você separar-se dessa mulher ideal?
- Quero.
- A sua resolução é inabalável?
- Inabalável.
- Só há um meio de o conseguir.
- Qual?
- Desapareça.
- Ela irá procurar-me onde quer que eu esteja.
- Boa dúvida, mas faça-se invisível, vá para a roça, e volte ao cabo de oito dias. Naturalmente
ela aparece, e pergunta em termos ásperos, ou sentidos, o motivo do seu procedimento. Munase
então de um pouco de coragem, e responda-lhe o seguinte: "Á vista de um fato que chegou
ao meu conhecimento, nada mais pode haver de comum entre nós. Nã0 me peça explicações:
meta a mão na consciência, e meça a extensão do meu ressentimento!"
- Mas que fato? Pois eu já não lhe disse que a Sabina e um modelo de...
- Meu jovem amigo, interrompeu o velho Matos, não há mulher, por mais amante, por mais
dedicada, por mais virtuosa que seja, que não tenha alguma coisa de que a acuse a
consciência. A sua Sabina, em que pese às aparências, não deve, não pode escapar à lei
comum; desde que você se refira positivamente a um fato, embora não declare que fato é, ela
ficará persuadida de que o seu amante veio ao conhecimento de alguma coisa que se passou, e
que a pobrezinha supunha coberta pelo véu de impenetrável mistério.
- Mas a Sabina, quando mesmo tenha algum pecadinho na consciência (eu juro-lhe que o não
tem!) com certeza há de protestar energicamente e exigir que eu ponha os pontos nos ii; há de
querer que eu diga francamente a que fato aludo, e... - e vamos lá! como acusá-la sem consentir
que ela se defenda?
- Ah! meu amigo! se você pretende aplicar razões jurídicas ao caso, não arranja nada. A
jurisprudência do amor e extravagante e absurda. Acuse, retire-se, e não entre em explicações.
Afianço-lhe que o êxito é seguro.
IV
Se bem o disse o velho Matos, melhor o fez o Bacharel Figueiredo. Retirou-se durante alguns
dias para uma fazenda sem dizer adeus nem dar satisfações a viuva.
Imagine-se o desespero dela. Quando soube que o seu amante voltara dessa misteriosa
viagem, foi - e era a primeira vez que lá ia - foi à casa de pensão em que ele morava e entrou
como uma doida no seu quarto.
- Então? que quer isto dizer?... exclamou a mísera caind0 numa cadeira, a soluçar
desesperadamente.
Ele até então nunca a tinha visto chorar. A viúva apresentava-se-lhe sob um aspecto estranho;
parecia-lhe agora mais apetitosa.
Entretanto, fazendo um esforço violento sobre si mesmo, o bacharel franziu os sobrolhos e
repetiu as palavras d0 velho Matos:
- Á vista de um fato que chegou ao meu conhecimento, nada mais pode haver de comum entre
nós!...
Sabina ergueu-se como tocada por uma mola. Ele continuou:
- Não me peça explicações; eu não lhas daria! Meta a mão na consciência, e compreenda o
meu eterno ressentimento...
Dizendo isto, saiu do quarto batendo com estrondo a porta, e deixando a pobre Sabina
aparvalhada.
V
No dia seguinte o bacharel recebeu uma carta concebida nos seguintes termos:
"Figueiredo - Tens razão: nada mais pode haver de comum entre nós; aprecio e respeito a
delicadeza dos teus sentimentos.
"Eu vivia na ilusão de que tudo ignorarias, de que jamais virias ao conhecimento de uma
fraqueza que tão desgraçada me faz neste instante. Vejo que o miserável não guardou segredo,
e fez chegar aos teus ouvidos a história de uma vergonhosa aventura a que fui arrastada num
momento de desvario e de que logo me arrependi amargamente.
"Não me perdoes, porque o teu perdão seria um atestado de péssimo caráter, mas ao menos
sabe que foi a tua frieza, o teu desprendimento, o pouco caso com que então começavas a
tratar-me, que me determinaram a dar o mau passo que dei e que tantas lágrimas me tem
custado.
"Adeus; lembra-te sempre da infeliz Sabina, que te ama ainda como sempre te amou, mas não
procures tornar a vê-la, porque ela é a primeira a confessar que não é digna de ti. Console-te a
certeza de que a minha vida vai ser de agora em diante um inferno de remorsos e de saudades.
Adeus para sempre... - Sabina."
VI
Essa carta produziu terrível efeito no espírito do Bacharel Figueiredo.
Era então certo?... ela pertencera a outro homem?...
E o seu amor extinto despertou mais violento, mais impetuoso que nunca. Passavam-lhe
rapidamente pela memória, num turbilhão demoníaco, todos os deliciosos momentos que lhe
proporcionara a meiga viúva, e o ciúme, um ciúme implacável, que o aniquilava e embrutecia,
excitava-o tiranicamente.
Ele correu à casa de Sabina, e encontrou fechadas todas as portas e janelas. Informou-o um
vizinho de que a viúva se retirara na véspera, com a menina e as criadas, levando malas e
embrulhos.
Durante oito dias o bacharel, desesperado, enfurecido, mortificado pela insônia, pelos ciúmes,
pelas saudades, correu á casa dela: tudo fechado!...
Ninguém lhe dava notícias de Sabina! Aonde iria ela?.. - onde estava?...
Afinal, um dia encontrou a porta aberta e entrou como um doido, tal qual Sabina entrara na casa
de pensão. Encontrou-a no seu quarto, e, sem dizer palavra, sufocado pelo pranto, beijou-lhe
sofregamente a boca, os olhos, o nariz, as orelhas, beijou-a toda, e, rasgando-lhe o vestido,
atirou-a brutalmente sobre o leito, sequioso por entrar de novo na posse daquele corpo e
daquele sangue.
Mas a viúva, debatendo-se heroicamente, conseguiu repeli-lo, e pôs-se de pé, gritando:
- Não! não! não, Figueiredo!... Tudo acabou entre nós! Eu não sou digna de ti!...
- Não digas isso pelo amor de Deus! Eu perdôo-te! Eu amo-te! Eu adoro-te!...
- Se realmente me amas, se me adoras, então és tu que não és digno de mim!
Dizendo isto, fugiu do quarto e foi para junto da filha, onde se julgou a coberto das perseguições
do bacharel. Efetivamente, este deixou-se ficar no quarto, atirado sobre o leito e soluçando
convulsivamente.
VII
Durante alguns dias a mesma cena se reproduziu, mas afinal restabeleceram-se as pazes.
Sabina cedeu sob duas condições: primeira, - o bacharel só entraria no quarto dela com escala
pela pretoria e pela igreja: segunda, - jamais lhe pediria explicações sobre o fato que
determinara a crise.
VIII
Três meses depois do casamento, o velho Matos, que se tornara íntimo da casa, achando-se a
sós com Sabina, contou-lhe a história do conselho dado ao bacharel, conselho que foi a causa
imediata de tão extraordinários acontecimentos, e que tão negativo efeito produzira.
- Mas o que o senhor não sabe, disse ela, é que eu nunca tive outro amante senão o Figueiredo.
- Que me diz, minha senhora?
- Juro-lhe pela vida de minha filha que falo verdade.
- Mas valha-me Deus! o pobre rapaz está convencido de...
- Deixá-lo estar. É um pobre-diabo, feito da mesma lama que os outros homens. Confessei-lhe
uma culpa que não tinha, porque adivinhei que só assim poderia reconquistá-lo.
- Mas agora estão casados e muito bem casados; é preciso dissuadi-lo.
- Não; ainda é cedo; mais tarde.. . Esse homem que ele não sabe quem é... essa aventura
misteriosa.... essa ignóbil mentira é a garantia da minha felicidade. Enquanto ele supuser que
não fui dele só, será só meu.
- Parabéns, minha senhora; pode gabar-se de ter embrulhado o velho Matos.
- Ora, o velho Matos! Quem é o velho Matos? Quem é o senhor? Algum psicólogo? Saiba que
uma mulher inteligente é capaz de embrulhar Paul Bourget...
- Upa! upa! É capaz de enfiar pelo fundo de uma agulha o próprio Balzac! Repito: parabéns,
minha senhora!
Havia três anos que o Bacharel Figueiredo era o amante da viúva Fontes. E marido seria se ela
quisesse; mas Sabina - Sabina era o seu nome - dera-se mal com o casamento, e não queria
experimentá-lo de novo.
Um mês depois do seu primeiro encontro com o Bacharel Figueiredo, este dizia-lhe:
- Eu amo-te, tu amas-me, eu sou livre, tu livre és: case-mo-nos!
- Não! respondia ela, não! não! não!...
- Por quê, meu amor?
- Porque esse fogo, esse ímpeto, esse entusiasmo que te lançou nos meus braços, tudo isso
desapareceria desde que eu fosse tua mulher!
- Mas a sociedade...
- Ora a sociedade! Sou bastante independente para me não importar com ela.
- Tua filhinha...
- Tem apenas quatro anos! está na idade em que se olha sem ver. Demais, não quero dar-lhe
um padrasto. Amemo-nos, e deixemos em paz o padre e o pretor.
II
Ficaram efetivamente em paz o ministro de Deus e o representante da lei, mas nem por isso o
bacharel deixou de enfarar-se ao cabo de dois anos, agradecendo aos céus o haver a viúva
recusado o casamento que ele lhe propusera num momento de verdadeira alucinação.
Havia muitos meses já que o moço ruminava um plano de separação definitiva, mas não sabia
de que pretexto lançar mão para chegar a esse resultado. Sabina guardava-lhe, ou, pelo menos,
parecia guardar-lhe absoluta fidelidade, e nunca lhe dera motivo de queixa.
Nestas condições lembrou-se o bacharel de consultar o velho Matos, que o honrava com a sua
amizade.
III
O velho Matos era um solteirão rico e viajado, que na sua tempestuosa mocidade tivera um
número considerável de aventuras galantes, e era ainda considerado um oráculo em questões
de amor. Muitos mancebos inexperientes recorriam aos seus conselhos, e tais e tão discretos
eram estes, que eles alcançavam quanto pretendiam.
O Bacharel Figueiredo foi ter a uma velha chácara da Gávea, onde o avisado conselheiro vivia
das suas recordações e de alguns prédios e apólices milagrosamente salvos do naufrágio dos
seus haveres.
O moço foi recebido com muita amabilidade, e sem preâmbulos expôs a situação:
- Há três anos sou o amante de uma senhora viúva, distinta e bem educada; quero acabar com
essa ligação; que devo fazer?
- Antes de mais nada, é preciso que eu saiba o motivo que o desgostou. Tem ciúmes dela?
- Ciúme... - Oh! se a conhecesse!... É um modelo de meiguice, fidelidade e constância!
- Existe alguma particularidade que o afaste desse modelo?... quero dizer: uma enfermidade... -
um defeito físico... o mau hálito, por exemplo?
- Pelo amor de Deus!... É uma mulher sadia, limpa, cheirosa.
- Então, é feia?
- Feia?! Uma das caras mais bonitas do Rio de Janeiro!
- Tem mau gênio?
- Uma pombinha sem fel!
- Então é tola, vaidosa, pedante, presumida, afetada, asneirona...?
- Nada disso! é uma mulher de espírito, instruída e perfeitamente educada.
- É devota? Anda metida nas igrejas?... passa horas esquecidas a rezar diante de uni oratório?...
- Apenas vai ouvir missa aos domingos.
- Talvez abuse do piano, ou desafine a cantar...
- Não canta; toca piano, mas não abusa. Digo-lhe mais: interpreta admiravelmente Chopin.
- Você gosta de outra mulher?
- Juro-lhe que não.
- Bom; sei o que isso é; você aborreceu-se dela porque nunca lhe descobriu defeitos. É boa
demais.
- Talvez. O caso é que esta ligação já durou mais tempo do que devia, e urge acabar com ela. A
Sabina tem uma filha que está crescendo a olhos vistos, e não é conveniente fazer com que
essa criança algum dia a obrigue a corar.. . Depois, eu sou moço.. . tenho um grande horizonte
diante de mim... enceto agora a minha carreira de advogado... esta ligação pode prejudicar
seriamente o meu futuro - não acha?
O velho Matos calou-se, e, passados alguns momentos, perguntou:
- Quer então você separar-se dessa mulher ideal?
- Quero.
- A sua resolução é inabalável?
- Inabalável.
- Só há um meio de o conseguir.
- Qual?
- Desapareça.
- Ela irá procurar-me onde quer que eu esteja.
- Boa dúvida, mas faça-se invisível, vá para a roça, e volte ao cabo de oito dias. Naturalmente
ela aparece, e pergunta em termos ásperos, ou sentidos, o motivo do seu procedimento. Munase
então de um pouco de coragem, e responda-lhe o seguinte: "Á vista de um fato que chegou
ao meu conhecimento, nada mais pode haver de comum entre nós. Nã0 me peça explicações:
meta a mão na consciência, e meça a extensão do meu ressentimento!"
- Mas que fato? Pois eu já não lhe disse que a Sabina e um modelo de...
- Meu jovem amigo, interrompeu o velho Matos, não há mulher, por mais amante, por mais
dedicada, por mais virtuosa que seja, que não tenha alguma coisa de que a acuse a
consciência. A sua Sabina, em que pese às aparências, não deve, não pode escapar à lei
comum; desde que você se refira positivamente a um fato, embora não declare que fato é, ela
ficará persuadida de que o seu amante veio ao conhecimento de alguma coisa que se passou, e
que a pobrezinha supunha coberta pelo véu de impenetrável mistério.
- Mas a Sabina, quando mesmo tenha algum pecadinho na consciência (eu juro-lhe que o não
tem!) com certeza há de protestar energicamente e exigir que eu ponha os pontos nos ii; há de
querer que eu diga francamente a que fato aludo, e... - e vamos lá! como acusá-la sem consentir
que ela se defenda?
- Ah! meu amigo! se você pretende aplicar razões jurídicas ao caso, não arranja nada. A
jurisprudência do amor e extravagante e absurda. Acuse, retire-se, e não entre em explicações.
Afianço-lhe que o êxito é seguro.
IV
Se bem o disse o velho Matos, melhor o fez o Bacharel Figueiredo. Retirou-se durante alguns
dias para uma fazenda sem dizer adeus nem dar satisfações a viuva.
Imagine-se o desespero dela. Quando soube que o seu amante voltara dessa misteriosa
viagem, foi - e era a primeira vez que lá ia - foi à casa de pensão em que ele morava e entrou
como uma doida no seu quarto.
- Então? que quer isto dizer?... exclamou a mísera caind0 numa cadeira, a soluçar
desesperadamente.
Ele até então nunca a tinha visto chorar. A viúva apresentava-se-lhe sob um aspecto estranho;
parecia-lhe agora mais apetitosa.
Entretanto, fazendo um esforço violento sobre si mesmo, o bacharel franziu os sobrolhos e
repetiu as palavras d0 velho Matos:
- Á vista de um fato que chegou ao meu conhecimento, nada mais pode haver de comum entre
nós!...
Sabina ergueu-se como tocada por uma mola. Ele continuou:
- Não me peça explicações; eu não lhas daria! Meta a mão na consciência, e compreenda o
meu eterno ressentimento...
Dizendo isto, saiu do quarto batendo com estrondo a porta, e deixando a pobre Sabina
aparvalhada.
V
No dia seguinte o bacharel recebeu uma carta concebida nos seguintes termos:
"Figueiredo - Tens razão: nada mais pode haver de comum entre nós; aprecio e respeito a
delicadeza dos teus sentimentos.
"Eu vivia na ilusão de que tudo ignorarias, de que jamais virias ao conhecimento de uma
fraqueza que tão desgraçada me faz neste instante. Vejo que o miserável não guardou segredo,
e fez chegar aos teus ouvidos a história de uma vergonhosa aventura a que fui arrastada num
momento de desvario e de que logo me arrependi amargamente.
"Não me perdoes, porque o teu perdão seria um atestado de péssimo caráter, mas ao menos
sabe que foi a tua frieza, o teu desprendimento, o pouco caso com que então começavas a
tratar-me, que me determinaram a dar o mau passo que dei e que tantas lágrimas me tem
custado.
"Adeus; lembra-te sempre da infeliz Sabina, que te ama ainda como sempre te amou, mas não
procures tornar a vê-la, porque ela é a primeira a confessar que não é digna de ti. Console-te a
certeza de que a minha vida vai ser de agora em diante um inferno de remorsos e de saudades.
Adeus para sempre... - Sabina."
VI
Essa carta produziu terrível efeito no espírito do Bacharel Figueiredo.
Era então certo?... ela pertencera a outro homem?...
E o seu amor extinto despertou mais violento, mais impetuoso que nunca. Passavam-lhe
rapidamente pela memória, num turbilhão demoníaco, todos os deliciosos momentos que lhe
proporcionara a meiga viúva, e o ciúme, um ciúme implacável, que o aniquilava e embrutecia,
excitava-o tiranicamente.
Ele correu à casa de Sabina, e encontrou fechadas todas as portas e janelas. Informou-o um
vizinho de que a viúva se retirara na véspera, com a menina e as criadas, levando malas e
embrulhos.
Durante oito dias o bacharel, desesperado, enfurecido, mortificado pela insônia, pelos ciúmes,
pelas saudades, correu á casa dela: tudo fechado!...
Ninguém lhe dava notícias de Sabina! Aonde iria ela?.. - onde estava?...
Afinal, um dia encontrou a porta aberta e entrou como um doido, tal qual Sabina entrara na casa
de pensão. Encontrou-a no seu quarto, e, sem dizer palavra, sufocado pelo pranto, beijou-lhe
sofregamente a boca, os olhos, o nariz, as orelhas, beijou-a toda, e, rasgando-lhe o vestido,
atirou-a brutalmente sobre o leito, sequioso por entrar de novo na posse daquele corpo e
daquele sangue.
Mas a viúva, debatendo-se heroicamente, conseguiu repeli-lo, e pôs-se de pé, gritando:
- Não! não! não, Figueiredo!... Tudo acabou entre nós! Eu não sou digna de ti!...
- Não digas isso pelo amor de Deus! Eu perdôo-te! Eu amo-te! Eu adoro-te!...
- Se realmente me amas, se me adoras, então és tu que não és digno de mim!
Dizendo isto, fugiu do quarto e foi para junto da filha, onde se julgou a coberto das perseguições
do bacharel. Efetivamente, este deixou-se ficar no quarto, atirado sobre o leito e soluçando
convulsivamente.
VII
Durante alguns dias a mesma cena se reproduziu, mas afinal restabeleceram-se as pazes.
Sabina cedeu sob duas condições: primeira, - o bacharel só entraria no quarto dela com escala
pela pretoria e pela igreja: segunda, - jamais lhe pediria explicações sobre o fato que
determinara a crise.
VIII
Três meses depois do casamento, o velho Matos, que se tornara íntimo da casa, achando-se a
sós com Sabina, contou-lhe a história do conselho dado ao bacharel, conselho que foi a causa
imediata de tão extraordinários acontecimentos, e que tão negativo efeito produzira.
- Mas o que o senhor não sabe, disse ela, é que eu nunca tive outro amante senão o Figueiredo.
- Que me diz, minha senhora?
- Juro-lhe pela vida de minha filha que falo verdade.
- Mas valha-me Deus! o pobre rapaz está convencido de...
- Deixá-lo estar. É um pobre-diabo, feito da mesma lama que os outros homens. Confessei-lhe
uma culpa que não tinha, porque adivinhei que só assim poderia reconquistá-lo.
- Mas agora estão casados e muito bem casados; é preciso dissuadi-lo.
- Não; ainda é cedo; mais tarde.. . Esse homem que ele não sabe quem é... essa aventura
misteriosa.... essa ignóbil mentira é a garantia da minha felicidade. Enquanto ele supuser que
não fui dele só, será só meu.
- Parabéns, minha senhora; pode gabar-se de ter embrulhado o velho Matos.
- Ora, o velho Matos! Quem é o velho Matos? Quem é o senhor? Algum psicólogo? Saiba que
uma mulher inteligente é capaz de embrulhar Paul Bourget...
- Upa! upa! É capaz de enfiar pelo fundo de uma agulha o próprio Balzac! Repito: parabéns,
minha senhora!
Deixa-me Falar-te de Amor
Nesta era em que tudo é fabricado, em que nada é natural, em que nada é puro; em que os primeiros beijos se trocam por telemóvel, se fala por sms e os ditos «encontros românticos» acontecem no cinema, entre um balde de pipocas e um copo de coca-cola, nesta era, que já não é minha, já não é tua, já nem é nossa; deixa-me falar-te de amor. Não quero falar deste «amor» novo, feito de «roda-bota-fora», que nasce podre e é vazio. Não te quero falar do amor para passar tempo, que se joga na Internet; nem daquele que se conhece num bar ou numa discoteca.
Não: deixa-me falar-te de amor como o conheço, da mesma forma lamechas e (hoje) tão fora de moda; a mesma que te ensinaram os teus pais ou os teus avós; como era antigamente, quando passeavam junto ao rio, por vezes de mãos dadas, e coravam ainda, se encontravam alguma cara conhecida. Deixa-me falar-te do amor que me ensinaste. O amor que me ensinaste começou por um acaso, porque, por acaso, eu estava sozinha e tu também. O amor que me ensinaste não foi cozinhado nem confeccionado a propósito.
No nosso amor, tu dás-me a mão e eu coro; convidas-me para sair e eu hesito; brincas com os meus caracóis e eu gosto; bebemos chá e ficamos ébrios; passeamos à beira-rio e pode ser que nos beijemos. No nosso amor, não somos só amantes, mas somos cúmplices. E companheiros. Olhas para mim e lês-me nas entrelinhas. Olho para ti e sei-te de cor. Sorrio e mergulhas nesse sorriso. Abraças-me e absorves-me inteira. Dizes-me «amo-te» e eu acredito.
O amor que me ensinaste é puro, é natural, é biológico, sem corantes nem conservantes. Mas deixa-me contar-te um segredo: nesta era, que já não é minha, já não é tua, já nem é nossa; o nosso amor, ainda encanta!
Ana Rita da Silva Freitas Rocha, in 'Textos de Amor – Museu Nacional da Imprensa'
Não: deixa-me falar-te de amor como o conheço, da mesma forma lamechas e (hoje) tão fora de moda; a mesma que te ensinaram os teus pais ou os teus avós; como era antigamente, quando passeavam junto ao rio, por vezes de mãos dadas, e coravam ainda, se encontravam alguma cara conhecida. Deixa-me falar-te do amor que me ensinaste. O amor que me ensinaste começou por um acaso, porque, por acaso, eu estava sozinha e tu também. O amor que me ensinaste não foi cozinhado nem confeccionado a propósito.
No nosso amor, tu dás-me a mão e eu coro; convidas-me para sair e eu hesito; brincas com os meus caracóis e eu gosto; bebemos chá e ficamos ébrios; passeamos à beira-rio e pode ser que nos beijemos. No nosso amor, não somos só amantes, mas somos cúmplices. E companheiros. Olhas para mim e lês-me nas entrelinhas. Olho para ti e sei-te de cor. Sorrio e mergulhas nesse sorriso. Abraças-me e absorves-me inteira. Dizes-me «amo-te» e eu acredito.
O amor que me ensinaste é puro, é natural, é biológico, sem corantes nem conservantes. Mas deixa-me contar-te um segredo: nesta era, que já não é minha, já não é tua, já nem é nossa; o nosso amor, ainda encanta!
Ana Rita da Silva Freitas Rocha, in 'Textos de Amor – Museu Nacional da Imprensa'
A Roupa Nova do Imperador
A ROUPA NOVA DO IMPERADOR
Hans Christian Andersen
Há muitos e muitos anos havia um Imperador tão apaixonado pelas roupas novas, que gastava com elas todo o dinheiro que possuía. Pouco se incomodava com seus soldados, com o teatro ou com os passeios pelos bosques, contanto que pudesse vestir seus trajes. Tinha um para cada hora do dia, e, ao invés de se dizer dele o que se diz de qualquer imperador: "Está na Câmara do Conselho, dizia-se sempre a mesma coisa: "O Imperador está se vestindo".
Na capital em que ele vivia, a vida era muito alegre; todos os dias chegavam multidões de forasteiros para visitá-la, e, entre eles, certa ocasião chegaram dois vigaristas. Fingiram-se de tecelões, dizendo-se capazes de tecer os tecidos mais maravilhosos do mundo.
E não somente as cores e os desenhos eram magníficos como também os trajes que se faziam com aqueles tecidos possuíam a qualidade especial de serem invisíveis para qualquer pessoa que não tivesse as qualidades necessárias para desempenhar suas funções e também que fossem muito tolas e presunçosas.
- Devem ser trajes magníficos - pensou o Imperador. - E se eu vestisse um deles, poderia descobrir todos aqueles que em meu reino carecessem das qualidades necessárias para desempenhar seus cargos. E também poderei distinguir os tolos dos inteligentes. Sim, estou decidido a mandar tecer uma roupa para mim, a qual me servirá para tais descobertas.
Entregou a um dos tecelões uma grande quantia como adiantamento, a fim de que os dois pudessem começar imediatamente com c esperado trabalho.
Os dois vigaristas prepararam os teares e fingiram entregar-se ao trabalho de tecer mas o certo é que no mesmo não havia nenhum fio nas lançadeiras. Antes de começar pediram uma certa quantidade da seda mais fina e fio de ouro da maior pureza e guardaram tudo em seus alforjes e depois começaram a trabalhar, isto é, fingindo fazê-lo, com os teares vazios.
- Gostaria de saber como vai o trabalho dos tecelões - pensou um dia o bondoso Imperador.
Todavia, ficou um tanto aflito ao pensar que alguém que fosse tolo ou não estivesse capacitado para exercer sua função, não poderia ver o tecido. Não temia por si mesmo, mas achou mais prudente enviar uma outra pessoa, para que lhe desse conta daquilo. Todos os habitantes da cidade conheciam as maravilhosas qualidades do tecido em questão, e todos, também, desejavam saber, por esse meio, se seu vizinho ou amigo era um tolo.
- Mandarei meu fiel primeiro ministro visitar os tecelões - pensou o Imperador. Será o mais capacitado para ver o tecido, porque é um homem muito hábil e ninguém cumpre seus deveres melhor do que ele.
E assim o bom e velho primeiro ministro se dirigiu para o aposento em que os vigaristas trabalhavam nos teares completamente vazios.
- Deus me proteja! - pensou o ancião, abrindo os braços e os olhos. - Mas se eu não vejo nada!
No entanto, evitou dize-lo.
Os dois vigaristas pediram-lhe que fizesse o favor de aproximar-se um pouco mais e rogaram-lhe que desse a sua opinião a respeito do desenho e do colorido do tecido. Mostraram o tear vazio e o pobre ministro, por mais que se esforçasse para ver, não conseguia enxergar coisa alguma, porque não havia nada para ver.
- Deus meu! - pensava. - Será, possível que eu seja tão tolo assim? Nunca me pareceu e é preciso que ninguém o saiba. Talvez eu não esteja capacitado a desempenhar a função que ocupo. O melhor será fingir que estou vendo o tecido.
- Não quer dar a sua opinião, senhor ? - perguntou um dos falsos tecelões.
- E' muito lindo! Faz um efeito encantador - exclamou o velho ministro, fitando através de seus óculos. - O que mais me agrada são o desenho e as maravilhosas cores que o compõem. Asseguro-lhes que daremos conta ao Imperador do quanto gosto de seu trabalho, muito bem aplicado e lindíssimo.
- Ficamos muito honrados em ouvir tais palavras de vossos lábios, senhor ministro replicaram os tecelões.
Começaram então a dar-lhe detalhes do complicado desenho e das cores que o formavam. O ministro ouviu-os com a maior atenção, com a idéia de poder repetir suas palavras quando estivesse na presença do Imperador.
A seguir os dois vigaristas pediram mais dinheiro, mais seda e mais fio de ouro, para que pudessem prosseguir com o trabalho. Porém, assim que receberam o solicitado, guardaram-no como antes. Nem um só fio foi colocado no tear, embora eles fingissem continuar trabalhando apressadamente.
O Imperador enviou outro fiel cortesão para dar-se conta dos progressos do trabalho dos falsos tecelões e a fim de saber se eles demorariam muito para entregar o tecido. A este segundo enviado aconteceu a mesma coisa que Po primeiro ministro, isto é, mirou e remirou o tear vazio, sem ver tecido algum.
- Não acha que é uma fazenda maravilhosa? - perguntaram os vigaristas mostrando e explicando um desenho imaginário e um colorido não menos fantástico, que ninguém conseguia ver.
- Sei que não sou tolo - pensava o cortesão; - mas se não vejo o tecido, é porque não devo ser capaz de exercer minha função à altura da mesma. Isso me parece estranho. Mas é melhor não dar a perceber esse fato.
Por esse motivo falou no tecido que não via e manifestou seu entusiasmo pelo colorido maravilhoso e pelos originais desenhos.
- Ali está algo realmente encantador, disse mais tarde ao Imperador, quando prestou contas de sua visita.
Por sua vez, o Imperador achou que devia ir ver o famoso tecido, enquanto ainda estivesse no tear. E assim, acompanhado por um escolhido grupo de cortesãos, entre os quais se encontravam o primeiro ministro e o outro palaciano, que haviam fingido ver o tecido, foi fazer uma visita aos falsos tecelões, que com o maior cuidado trabalhavam no tear vazio, em meio à maior seriedade.
- E' magnífico! - exclamaram o primeiro ministro e o palaciano. - Digne-se Vossa Majestade a olhar para o desenho. Que cores maravilhosas!
E apontavam para o tear vazio, pois não tinham dúvidas de que as outras pessoas viam o tecido.
- Mas o que é isto? - pensou o Imperador. - Não estou vendo nada! Isso é terrível! Serei um tolo? Não terei capacidade para ser Imperador? Certamente não poderia acontecer-me nada pior.
- E' realmente uma beleza! - exclamou logo depois. - O tecido merece a minha melhor aprovação.
Manifestou a sua aprovação por meio de alguns gestos, enquanto olhava para o tear vazio, pois ninguém poderia induzi-lo a dizer que não via coisa alguma.
Todos os outros cortesãos olhavam por sua vez. Mas não viam nada. Porém, como nenhum queria dar parte de tolo ou de incapaz, fizeram coro com as palavras de Sua Majestade.
- E' uma beleza! - exclamaram em coro.
E aconselharam o Imperador que mandasse fazer uma roupa com aquele tecido maravilhoso, a fim de estreá-la numa grande procissão que devia realizar-se daí a alguns dias.
Os elogios corriam de boca em boca e todos estavam entusiasmados. E o Imperador condecorou os dois vigaristas com a ordem dos cavaleiros, cuja insígnia poderiam usar e concedeu-lhes o título de "Cavaleiros Tecelões".
Os dois vigaristas ficaram a noite toda trabalhando, à luz de dezesseis velas, na noite anterior ao dia da procissão; desejavam que todos testemunhassem o grande interesse que eles demonstravam em terminar a roupa do soberano. Fingiram tirar a fazenda do tear, cortaram-na com tesouras enormes e costuraram-na com agulhas sem linha de espécie alguma. Finalmente disseram:
- Já está pronto o traje de Sua Majestade.
O Imperador, acompanhado por seus mais nobres cortesãos, foi novamente visitar os vigaristas, e um deles, levantando um braço, como se segurasse uma peca de roupa, disse:
- Aqui estão as calças. Este é o colete. Veja Vossa Majestade o casaco. Finalmente, dignai-vos a examinar o manto.
"Estas peças pesam tanto quanto uma teia de aranha. Quem as usar mal sentirá o seu peso. E esta é uma de suas maiores qua1 Idades."
Todos os cortesãos concordaram, mesmo irão vendo coisa alguma, pois na realidade não havia rida para ver, já que nada havia.
- Dignai-vos tirar o traje que leva
Disse um dos falsos tecelões - e assim poderá experimentar a roupa nova na frente do espelho.
E o Imperador tirou a roupa que vestia e os impostores fingiram entregar-lhe sucessivamente e ajudá-lo a vestir cada uma das peças que compõem um traje. Fingiram colocar algo ao redor de sua cintura e o Imperador, nesse meio tempo, virava-se uma vez ou outra para o espelho, a fim de contemplar-se.
- Que bem assenta este traje em Sua Majestade. Como está elegante. Que desenho e que colorido! É uma roupa magnífica!
- Lá fora está o dossel sob o qual irá Vossa Majestade tomar parte na procissão - disse o mestre de cerimônias.
- Ótimo. já estou pronto - disse o Imperador. - Acham que esta roupa me assenta bem?
E novamente mirou-se no espelho, a fim de fingir que se admirava vestido com a roupa nova.
Os camaristas, que deviam carregar o manto, inclinaram-se fingindo recolhê-lo no chão e logo começaram a andar com as mãos no ar. Também não se atreviam a dizer que não viam coisa alguma.
O Imperador foi ocupar seu lugar no cortejo da procissão embaixo do luxuoso dossel e todos os que estavam nas ruas e nas janelas exclamaram:
- Como está bem vestido o Imperador! Que cauda magnífica! A roupa assenta nele como uma luva!
Ninguém queria dar a perceber que não podia ver coisa alguma, para não passar por tolo ou por incapaz. O caso é que nunca uni a roupa do Imperador alcançara tanto sucesso.
- Mas eu acho que ele não veste roupa alguma! - exclamou então um menino.
- Ouçam! Ouçam o que diz esta criança inocente! - observou seu pai a quantos o rodeavam.
Imediatamente todo mundo se comunicou pelo ouvido as palavras que o menino acabava de pronunciar.
- Não veste roupa alguma. Foi isso o que assegurou este menino.
- O Imperador esta sem roupa! - começou a gritar o povo.
O Imperador fez um trejeito, pois sabia que aquelas palavras eram a expressão da verdade, mas pensou:
- A procissão tem de continuar.
E assim, continuou mais impassível que nunca e os camaristas continuaram segurando a sua cauda invisível.
Hans Christian Andersen
Há muitos e muitos anos havia um Imperador tão apaixonado pelas roupas novas, que gastava com elas todo o dinheiro que possuía. Pouco se incomodava com seus soldados, com o teatro ou com os passeios pelos bosques, contanto que pudesse vestir seus trajes. Tinha um para cada hora do dia, e, ao invés de se dizer dele o que se diz de qualquer imperador: "Está na Câmara do Conselho, dizia-se sempre a mesma coisa: "O Imperador está se vestindo".
Na capital em que ele vivia, a vida era muito alegre; todos os dias chegavam multidões de forasteiros para visitá-la, e, entre eles, certa ocasião chegaram dois vigaristas. Fingiram-se de tecelões, dizendo-se capazes de tecer os tecidos mais maravilhosos do mundo.
E não somente as cores e os desenhos eram magníficos como também os trajes que se faziam com aqueles tecidos possuíam a qualidade especial de serem invisíveis para qualquer pessoa que não tivesse as qualidades necessárias para desempenhar suas funções e também que fossem muito tolas e presunçosas.
- Devem ser trajes magníficos - pensou o Imperador. - E se eu vestisse um deles, poderia descobrir todos aqueles que em meu reino carecessem das qualidades necessárias para desempenhar seus cargos. E também poderei distinguir os tolos dos inteligentes. Sim, estou decidido a mandar tecer uma roupa para mim, a qual me servirá para tais descobertas.
Entregou a um dos tecelões uma grande quantia como adiantamento, a fim de que os dois pudessem começar imediatamente com c esperado trabalho.
Os dois vigaristas prepararam os teares e fingiram entregar-se ao trabalho de tecer mas o certo é que no mesmo não havia nenhum fio nas lançadeiras. Antes de começar pediram uma certa quantidade da seda mais fina e fio de ouro da maior pureza e guardaram tudo em seus alforjes e depois começaram a trabalhar, isto é, fingindo fazê-lo, com os teares vazios.
- Gostaria de saber como vai o trabalho dos tecelões - pensou um dia o bondoso Imperador.
Todavia, ficou um tanto aflito ao pensar que alguém que fosse tolo ou não estivesse capacitado para exercer sua função, não poderia ver o tecido. Não temia por si mesmo, mas achou mais prudente enviar uma outra pessoa, para que lhe desse conta daquilo. Todos os habitantes da cidade conheciam as maravilhosas qualidades do tecido em questão, e todos, também, desejavam saber, por esse meio, se seu vizinho ou amigo era um tolo.
- Mandarei meu fiel primeiro ministro visitar os tecelões - pensou o Imperador. Será o mais capacitado para ver o tecido, porque é um homem muito hábil e ninguém cumpre seus deveres melhor do que ele.
E assim o bom e velho primeiro ministro se dirigiu para o aposento em que os vigaristas trabalhavam nos teares completamente vazios.
- Deus me proteja! - pensou o ancião, abrindo os braços e os olhos. - Mas se eu não vejo nada!
No entanto, evitou dize-lo.
Os dois vigaristas pediram-lhe que fizesse o favor de aproximar-se um pouco mais e rogaram-lhe que desse a sua opinião a respeito do desenho e do colorido do tecido. Mostraram o tear vazio e o pobre ministro, por mais que se esforçasse para ver, não conseguia enxergar coisa alguma, porque não havia nada para ver.
- Deus meu! - pensava. - Será, possível que eu seja tão tolo assim? Nunca me pareceu e é preciso que ninguém o saiba. Talvez eu não esteja capacitado a desempenhar a função que ocupo. O melhor será fingir que estou vendo o tecido.
- Não quer dar a sua opinião, senhor ? - perguntou um dos falsos tecelões.
- E' muito lindo! Faz um efeito encantador - exclamou o velho ministro, fitando através de seus óculos. - O que mais me agrada são o desenho e as maravilhosas cores que o compõem. Asseguro-lhes que daremos conta ao Imperador do quanto gosto de seu trabalho, muito bem aplicado e lindíssimo.
- Ficamos muito honrados em ouvir tais palavras de vossos lábios, senhor ministro replicaram os tecelões.
Começaram então a dar-lhe detalhes do complicado desenho e das cores que o formavam. O ministro ouviu-os com a maior atenção, com a idéia de poder repetir suas palavras quando estivesse na presença do Imperador.
A seguir os dois vigaristas pediram mais dinheiro, mais seda e mais fio de ouro, para que pudessem prosseguir com o trabalho. Porém, assim que receberam o solicitado, guardaram-no como antes. Nem um só fio foi colocado no tear, embora eles fingissem continuar trabalhando apressadamente.
O Imperador enviou outro fiel cortesão para dar-se conta dos progressos do trabalho dos falsos tecelões e a fim de saber se eles demorariam muito para entregar o tecido. A este segundo enviado aconteceu a mesma coisa que Po primeiro ministro, isto é, mirou e remirou o tear vazio, sem ver tecido algum.
- Não acha que é uma fazenda maravilhosa? - perguntaram os vigaristas mostrando e explicando um desenho imaginário e um colorido não menos fantástico, que ninguém conseguia ver.
- Sei que não sou tolo - pensava o cortesão; - mas se não vejo o tecido, é porque não devo ser capaz de exercer minha função à altura da mesma. Isso me parece estranho. Mas é melhor não dar a perceber esse fato.
Por esse motivo falou no tecido que não via e manifestou seu entusiasmo pelo colorido maravilhoso e pelos originais desenhos.
- Ali está algo realmente encantador, disse mais tarde ao Imperador, quando prestou contas de sua visita.
Por sua vez, o Imperador achou que devia ir ver o famoso tecido, enquanto ainda estivesse no tear. E assim, acompanhado por um escolhido grupo de cortesãos, entre os quais se encontravam o primeiro ministro e o outro palaciano, que haviam fingido ver o tecido, foi fazer uma visita aos falsos tecelões, que com o maior cuidado trabalhavam no tear vazio, em meio à maior seriedade.
- E' magnífico! - exclamaram o primeiro ministro e o palaciano. - Digne-se Vossa Majestade a olhar para o desenho. Que cores maravilhosas!
E apontavam para o tear vazio, pois não tinham dúvidas de que as outras pessoas viam o tecido.
- Mas o que é isto? - pensou o Imperador. - Não estou vendo nada! Isso é terrível! Serei um tolo? Não terei capacidade para ser Imperador? Certamente não poderia acontecer-me nada pior.
- E' realmente uma beleza! - exclamou logo depois. - O tecido merece a minha melhor aprovação.
Manifestou a sua aprovação por meio de alguns gestos, enquanto olhava para o tear vazio, pois ninguém poderia induzi-lo a dizer que não via coisa alguma.
Todos os outros cortesãos olhavam por sua vez. Mas não viam nada. Porém, como nenhum queria dar parte de tolo ou de incapaz, fizeram coro com as palavras de Sua Majestade.
- E' uma beleza! - exclamaram em coro.
E aconselharam o Imperador que mandasse fazer uma roupa com aquele tecido maravilhoso, a fim de estreá-la numa grande procissão que devia realizar-se daí a alguns dias.
Os elogios corriam de boca em boca e todos estavam entusiasmados. E o Imperador condecorou os dois vigaristas com a ordem dos cavaleiros, cuja insígnia poderiam usar e concedeu-lhes o título de "Cavaleiros Tecelões".
Os dois vigaristas ficaram a noite toda trabalhando, à luz de dezesseis velas, na noite anterior ao dia da procissão; desejavam que todos testemunhassem o grande interesse que eles demonstravam em terminar a roupa do soberano. Fingiram tirar a fazenda do tear, cortaram-na com tesouras enormes e costuraram-na com agulhas sem linha de espécie alguma. Finalmente disseram:
- Já está pronto o traje de Sua Majestade.
O Imperador, acompanhado por seus mais nobres cortesãos, foi novamente visitar os vigaristas, e um deles, levantando um braço, como se segurasse uma peca de roupa, disse:
- Aqui estão as calças. Este é o colete. Veja Vossa Majestade o casaco. Finalmente, dignai-vos a examinar o manto.
"Estas peças pesam tanto quanto uma teia de aranha. Quem as usar mal sentirá o seu peso. E esta é uma de suas maiores qua1 Idades."
Todos os cortesãos concordaram, mesmo irão vendo coisa alguma, pois na realidade não havia rida para ver, já que nada havia.
- Dignai-vos tirar o traje que leva
Disse um dos falsos tecelões - e assim poderá experimentar a roupa nova na frente do espelho.
E o Imperador tirou a roupa que vestia e os impostores fingiram entregar-lhe sucessivamente e ajudá-lo a vestir cada uma das peças que compõem um traje. Fingiram colocar algo ao redor de sua cintura e o Imperador, nesse meio tempo, virava-se uma vez ou outra para o espelho, a fim de contemplar-se.
- Que bem assenta este traje em Sua Majestade. Como está elegante. Que desenho e que colorido! É uma roupa magnífica!
- Lá fora está o dossel sob o qual irá Vossa Majestade tomar parte na procissão - disse o mestre de cerimônias.
- Ótimo. já estou pronto - disse o Imperador. - Acham que esta roupa me assenta bem?
E novamente mirou-se no espelho, a fim de fingir que se admirava vestido com a roupa nova.
Os camaristas, que deviam carregar o manto, inclinaram-se fingindo recolhê-lo no chão e logo começaram a andar com as mãos no ar. Também não se atreviam a dizer que não viam coisa alguma.
O Imperador foi ocupar seu lugar no cortejo da procissão embaixo do luxuoso dossel e todos os que estavam nas ruas e nas janelas exclamaram:
- Como está bem vestido o Imperador! Que cauda magnífica! A roupa assenta nele como uma luva!
Ninguém queria dar a perceber que não podia ver coisa alguma, para não passar por tolo ou por incapaz. O caso é que nunca uni a roupa do Imperador alcançara tanto sucesso.
- Mas eu acho que ele não veste roupa alguma! - exclamou então um menino.
- Ouçam! Ouçam o que diz esta criança inocente! - observou seu pai a quantos o rodeavam.
Imediatamente todo mundo se comunicou pelo ouvido as palavras que o menino acabava de pronunciar.
- Não veste roupa alguma. Foi isso o que assegurou este menino.
- O Imperador esta sem roupa! - começou a gritar o povo.
O Imperador fez um trejeito, pois sabia que aquelas palavras eram a expressão da verdade, mas pensou:
- A procissão tem de continuar.
E assim, continuou mais impassível que nunca e os camaristas continuaram segurando a sua cauda invisível.
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
" Por que não vão ajudar crianças com fome?! "
1) Quem faz esta pergunta admite que existem dois tipos de pessoas no mundo:
As Pessoas Que Ajudam e as Pessoas Que Não Ajudam.
Além disso, admite também que faz parte das Pessoas Que Não Ajudam , afinal, do contrário, diria "Por que não me ajudam a defender as crianças com fome?", ou "Venham defender comigo as crianças com fome!", ou "Não, obrigada, vou defender as crianças com fome".
Então ela se coloca claramente através de sua escolha de palavras como uma Pessoa Que Não Ajuda.
É curioso a Pessoa Que Não Ajuda, não faz nenhum esforço para ajudar, mas, sim, para tentar dirigir as ações das Pessoas Que Ajudam.
É bastante interessante. Se eu fosse até sua casa organizar sua vida financeira sob a alegação de que eu sei muito mais sobre administração familiar eu estaria interferindo, mas ela se sente no direito de interferir nas ações que uma pessoa resolve tomar para aliviar os problemas que ela encontra ao seu redor.
É uma Pessoa Que Não Ajuda, mas ainda assim quer decidir quem merece ajuda das Pessoas Que Ajudam e o nome disso é "prepotência".
2) Pessoas Que Ajudam nunca vão ajudar as "crianças com fome". Nem tampouco os "velhos", os "doentes" ou os "despossuídos". E sabe por que?
Porque "crianças com fome" ou "velhos" ou qualquer outro destes é abstrato demais. Não têm face, não são ninguém. São figuras de retóricas de quem gosta de comentar sobre o estado do mundo atual enquanto beberica seu uisquezinho no conforto de sua casa.
Pessoas Que Ajudam agem em cima do que existe, do que elas podem ver, do que lhes chama atenção naquele momento. Elas não ajudam "os velhos", elas ajudam "os velhos do asilo X com 50,00 reais por mês".
Elas não ajudam "as crianças com fome", elas ajudam "as crianças do orfanato Y com a conta do supermercado".
Elas não ajudam "os doentes", elas ajudam o "Instituto da Doença Z com uma tarde por semana contando histórias aos pacientes".
Pessoas Que Ajudam não ficam esperando esses seres vagos e difusos como as "crianças com fome" baterem na porta da sua casa e perguntar se elas podem lhe ajudar.
Pessoas Que Ajudam vão atrás de questões muito mais pontuais.
Pessoas Que Ajudam cobram das autoridades punição contra quem maltrata uma cadela indefesa sem motivo.
Pessoas Que Ajudam dão auxílio a um pai de família que perdeu o emprego e não tem como sustentar seus filhos por um tempo.
Pessoas Que Ajudam tiram satisfação de quem persegue uma velhinha no meio da rua.
Pessoas Que Ajudam dão aulas de graça para crianças de um bairro pobre.
Pessoas Que Ajudam levantam fundos para que alguém com uma doença rara possa ir se tratar no exterior.
Pessoas Que Ajudam não fogem da raia quando vêem QUALQUER COISA onde elas possam ser úteis. Quem se preocupa com algo tão difuso e sem cara como as "crianças com fome" são asPessoas Que Não Ajudam .
3) Pessoas Que Ajudam são incrivelmente multitarefa, ao contrário da preocupação que asPessoas Que Não Ajudam manifestam a seu respeito. (Preocupação até justificada porque, afinal, quem nunca faz nada realmente deve achar que é muito difícil fazer alguma coisa, quanto mais várias).
O fato de uma Pessoa Que Ajuda se preocupar com a punição de quem burlou a lei e torturou inutilmente um animal não significa que ela forçosamente comeu o cérebro de criancinhas no café da manhã. Não existe uma disputa de facções entre Pessoas Que Ajudam, tipo "humanos versusanimais".
Geralmente as Pessoas Que Ajudam, até por estarem em menor número, ajudam várias causas ao mesmo tempo. Elas vão onde precisam estar, portanto muitas das Pessoas Que Ajudam que acham importante fazer valer a lei no caso de maus-tratos a um animal são pessoas que ao mesmo tempo doam sangue, fazem trabalho voluntário, levantam fundos, são gentis com os menos privilegiados e batalham por condições melhores de vida para aqueles que não conseguem fazê-lo sozinhos.
Talvez você não saiba porque, afinal, as Pessoas Que Ajudam não saem alardeando por aí quando precisam de assinaturas para dobrar a pena para quem comete atrocidades contra animais, que estão fazendo todas estas outras coisas, quase que diariamente. E acho que é por isso que você pensa que se elas estão lutando por uma causa que você "não curte", elas não estão fazendo outras pequenas ou grandes ações para os diversos outros problemas que elas vêem no mundo. Elas estão, sim. E se fazem ouvir como podem, porque sempre tem uma Pessoa Que Não Ajuda no meio para dar pitaco.
Então, como dizia meu avô, "muito ajuda quem não atrapalha".
Porque a gente já tem muito trabalho ajudando pessoas e animais que precisam (algumas até poderiam ser chamadas tecnicamente de "crianças com fome", se assim preferem os que não ajudam).
(Este texto pode e deve ser reproduzido) - Escrito em 13.04.2005
"A vida é valor absoluto. Não existe vida menor ou maior, inferior ou superior. Engana-se quem mata ou subjuga um animal por julgá-lo um ser inferior. Diante da consciência que abriga a essência da vida, o crime é o mesmo." (Olympia Salet)
Rossanah
"Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação,
seja animal ou vegetal,ninguém precisará ensiná-lo
a respeitar seu semelhante."(Albert Shwweitzer)
As Pessoas Que Ajudam e as Pessoas Que Não Ajudam.
Além disso, admite também que faz parte das Pessoas Que Não Ajudam , afinal, do contrário, diria "Por que não me ajudam a defender as crianças com fome?", ou "Venham defender comigo as crianças com fome!", ou "Não, obrigada, vou defender as crianças com fome".
Então ela se coloca claramente através de sua escolha de palavras como uma Pessoa Que Não Ajuda.
É curioso a Pessoa Que Não Ajuda, não faz nenhum esforço para ajudar, mas, sim, para tentar dirigir as ações das Pessoas Que Ajudam.
É bastante interessante. Se eu fosse até sua casa organizar sua vida financeira sob a alegação de que eu sei muito mais sobre administração familiar eu estaria interferindo, mas ela se sente no direito de interferir nas ações que uma pessoa resolve tomar para aliviar os problemas que ela encontra ao seu redor.
É uma Pessoa Que Não Ajuda, mas ainda assim quer decidir quem merece ajuda das Pessoas Que Ajudam e o nome disso é "prepotência".
2) Pessoas Que Ajudam nunca vão ajudar as "crianças com fome". Nem tampouco os "velhos", os "doentes" ou os "despossuídos". E sabe por que?
Porque "crianças com fome" ou "velhos" ou qualquer outro destes é abstrato demais. Não têm face, não são ninguém. São figuras de retóricas de quem gosta de comentar sobre o estado do mundo atual enquanto beberica seu uisquezinho no conforto de sua casa.
Pessoas Que Ajudam agem em cima do que existe, do que elas podem ver, do que lhes chama atenção naquele momento. Elas não ajudam "os velhos", elas ajudam "os velhos do asilo X com 50,00 reais por mês".
Elas não ajudam "as crianças com fome", elas ajudam "as crianças do orfanato Y com a conta do supermercado".
Elas não ajudam "os doentes", elas ajudam o "Instituto da Doença Z com uma tarde por semana contando histórias aos pacientes".
Pessoas Que Ajudam não ficam esperando esses seres vagos e difusos como as "crianças com fome" baterem na porta da sua casa e perguntar se elas podem lhe ajudar.
Pessoas Que Ajudam vão atrás de questões muito mais pontuais.
Pessoas Que Ajudam cobram das autoridades punição contra quem maltrata uma cadela indefesa sem motivo.
Pessoas Que Ajudam dão auxílio a um pai de família que perdeu o emprego e não tem como sustentar seus filhos por um tempo.
Pessoas Que Ajudam tiram satisfação de quem persegue uma velhinha no meio da rua.
Pessoas Que Ajudam dão aulas de graça para crianças de um bairro pobre.
Pessoas Que Ajudam levantam fundos para que alguém com uma doença rara possa ir se tratar no exterior.
Pessoas Que Ajudam não fogem da raia quando vêem QUALQUER COISA onde elas possam ser úteis. Quem se preocupa com algo tão difuso e sem cara como as "crianças com fome" são asPessoas Que Não Ajudam .
3) Pessoas Que Ajudam são incrivelmente multitarefa, ao contrário da preocupação que asPessoas Que Não Ajudam manifestam a seu respeito. (Preocupação até justificada porque, afinal, quem nunca faz nada realmente deve achar que é muito difícil fazer alguma coisa, quanto mais várias).
O fato de uma Pessoa Que Ajuda se preocupar com a punição de quem burlou a lei e torturou inutilmente um animal não significa que ela forçosamente comeu o cérebro de criancinhas no café da manhã. Não existe uma disputa de facções entre Pessoas Que Ajudam, tipo "humanos versusanimais".
Geralmente as Pessoas Que Ajudam, até por estarem em menor número, ajudam várias causas ao mesmo tempo. Elas vão onde precisam estar, portanto muitas das Pessoas Que Ajudam que acham importante fazer valer a lei no caso de maus-tratos a um animal são pessoas que ao mesmo tempo doam sangue, fazem trabalho voluntário, levantam fundos, são gentis com os menos privilegiados e batalham por condições melhores de vida para aqueles que não conseguem fazê-lo sozinhos.
Talvez você não saiba porque, afinal, as Pessoas Que Ajudam não saem alardeando por aí quando precisam de assinaturas para dobrar a pena para quem comete atrocidades contra animais, que estão fazendo todas estas outras coisas, quase que diariamente. E acho que é por isso que você pensa que se elas estão lutando por uma causa que você "não curte", elas não estão fazendo outras pequenas ou grandes ações para os diversos outros problemas que elas vêem no mundo. Elas estão, sim. E se fazem ouvir como podem, porque sempre tem uma Pessoa Que Não Ajuda no meio para dar pitaco.
Então, como dizia meu avô, "muito ajuda quem não atrapalha".
Porque a gente já tem muito trabalho ajudando pessoas e animais que precisam (algumas até poderiam ser chamadas tecnicamente de "crianças com fome", se assim preferem os que não ajudam).
(Este texto pode e deve ser reproduzido) - Escrito em 13.04.2005
"A vida é valor absoluto. Não existe vida menor ou maior, inferior ou superior. Engana-se quem mata ou subjuga um animal por julgá-lo um ser inferior. Diante da consciência que abriga a essência da vida, o crime é o mesmo." (Olympia Salet)
Rossanah
"Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação,
seja animal ou vegetal,ninguém precisará ensiná-lo
a respeitar seu semelhante."(Albert Shwweitzer)
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Canção Outonal
HOJE sinto no coração
um vago tremor de estrelas,
mas minha senda se perde
na alma da névoa.
A luz me quebra as asas
e a dor de minha tristeza
vai molhando as recordações
na fonte da idéia.
...Todas as rosas são brancas,
tão brancas como minha pena,
e não são as rosas brancas
porque nevou sobre elas.
Antes tiveram o íris.
Também sobre a alma neva.
A neve da alma tem
copos de beijos e cenas
que se fundiram na sombra
ou na luz de quem as pensa.
...A neve cai das rodas,
mas a da alma fica,
e a garra dos anos
faz um sudário com elas.
...Desfar-se-á a neve
quando a morte nos levar?
Ou depois haverá outra neve
e outras rosas mais perfeitas?
Haverá paz entre nós
como Cristo nos ensina?
Ou nunca será possível
a solução do problema?
...E se o amor nos engana?
Quem a vida nos alenta
se o crepúsculo nos funde
na verdadeira ciência
do Bem que quiçá não exista,
e do mal que palpita perto?
...Se a esperança se apaga
e a Babel começa,
que tocha iluminará
os caminhos na Terra?
...Se o azul é um sonho
que será da inocência?
Que será do coração
se o Amor não tem flechas?
...Se a morte é a morte,
que será dos poetas
e das coisas adormecidas
que já ninguém delas se recorda?
Oh! Sol das esperanças!
Água clara! Lua nova!
Corações dos meninos!
Almas rudes das pedras!
Hoje sinto no coração
um vago tremor de estrelas
e todas as coisas são
tão brancas como minha pena.
Garcia Lorca
um vago tremor de estrelas,
mas minha senda se perde
na alma da névoa.
A luz me quebra as asas
e a dor de minha tristeza
vai molhando as recordações
na fonte da idéia.
...Todas as rosas são brancas,
tão brancas como minha pena,
e não são as rosas brancas
porque nevou sobre elas.
Antes tiveram o íris.
Também sobre a alma neva.
A neve da alma tem
copos de beijos e cenas
que se fundiram na sombra
ou na luz de quem as pensa.
...A neve cai das rodas,
mas a da alma fica,
e a garra dos anos
faz um sudário com elas.
...Desfar-se-á a neve
quando a morte nos levar?
Ou depois haverá outra neve
e outras rosas mais perfeitas?
Haverá paz entre nós
como Cristo nos ensina?
Ou nunca será possível
a solução do problema?
...E se o amor nos engana?
Quem a vida nos alenta
se o crepúsculo nos funde
na verdadeira ciência
do Bem que quiçá não exista,
e do mal que palpita perto?
...Se a esperança se apaga
e a Babel começa,
que tocha iluminará
os caminhos na Terra?
...Se o azul é um sonho
que será da inocência?
Que será do coração
se o Amor não tem flechas?
...Se a morte é a morte,
que será dos poetas
e das coisas adormecidas
que já ninguém delas se recorda?
Oh! Sol das esperanças!
Água clara! Lua nova!
Corações dos meninos!
Almas rudes das pedras!
Hoje sinto no coração
um vago tremor de estrelas
e todas as coisas são
tão brancas como minha pena.
Garcia Lorca
Esperança
Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E
— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...
Texto extraído do livro "Nova Antologia Poética", Editora Globo - São Paulo, 1998, pág. 118.
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E
— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...
Texto extraído do livro "Nova Antologia Poética", Editora Globo - São Paulo, 1998, pág. 118.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
O tolo
O Tolo
Conta-se que numa pequena cidade do interior um grupo
de pessoas se divertia com o idiota da aldeia. Um pobre
coitado de pouca inteligência, que vivia de pequenos biscates e esmolas.
Diariamente eles chamavam o bobo ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas, uma grande de 400 réis e outra menor, de dois mil réis.
Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o
que era motivo de risos para todos. Certo dia, um dos
membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.
- Eu sei - respondeu o não tão tolo assim - ela vale
cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra,
a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha
moeda.
Pode-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa.
A primeira: quem parece idiota, nem sempre é.
Dito em forma de pergunta: quais eram os verdadeiros
tolos da história?
Outra conclusão: se você for extremamente ganancioso,
acabará por estragar sua fonte de renda. Mas a conclusão mais interessante, a meu ver é a percepção de que podemos estar bem mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito.
Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas
o que realmente somos........
Um dia iluminado a todos ,
Claiton Prinzo
Conta-se que numa pequena cidade do interior um grupo
de pessoas se divertia com o idiota da aldeia. Um pobre
coitado de pouca inteligência, que vivia de pequenos biscates e esmolas.
Diariamente eles chamavam o bobo ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas, uma grande de 400 réis e outra menor, de dois mil réis.
Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o
que era motivo de risos para todos. Certo dia, um dos
membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.
- Eu sei - respondeu o não tão tolo assim - ela vale
cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra,
a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha
moeda.
Pode-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa.
A primeira: quem parece idiota, nem sempre é.
Dito em forma de pergunta: quais eram os verdadeiros
tolos da história?
Outra conclusão: se você for extremamente ganancioso,
acabará por estragar sua fonte de renda. Mas a conclusão mais interessante, a meu ver é a percepção de que podemos estar bem mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito.
Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas
o que realmente somos........
Um dia iluminado a todos ,
Claiton Prinzo
Felicidade ( Mário Quintana )
FELICIDADE REALISTA
A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote
louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.
Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser
magérrimos, sarados, irresistíveis.
Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema:
queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas.
E quanto ao amor? Ah, o amor.. não basta termos alguém com quem podemos
conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar
pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente
apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes
inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos
sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito. É o
que dá ver tanta televisão.
Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista.
Ter um parceiro constante, pode ou não, ser sinônimo de felicidade. Você
pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um
parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando
se trata de amor-próprio.
Dinheiro é uma benção.
Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo.
Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se
sentir seguro, mas não aprisionado.
E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda,
buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e
um pouco de criatividade.
Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável.
Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato,
amar sem almejar o eterno.
Olhe para o relógio: hora de acordar.
É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza,
instiga e conduz mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um jogo onde
só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas
desta tal competitividade.
Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as
regras, demita-se.
Invente seu próprio jogo.
Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça de que a
felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir
embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite paz e não
sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração.
Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade...
(Mário Quintana)
A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote
louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.
Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser
magérrimos, sarados, irresistíveis.
Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema:
queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas.
E quanto ao amor? Ah, o amor.. não basta termos alguém com quem podemos
conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar
pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente
apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes
inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos
sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito. É o
que dá ver tanta televisão.
Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista.
Ter um parceiro constante, pode ou não, ser sinônimo de felicidade. Você
pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um
parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando
se trata de amor-próprio.
Dinheiro é uma benção.
Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo.
Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se
sentir seguro, mas não aprisionado.
E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda,
buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e
um pouco de criatividade.
Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável.
Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato,
amar sem almejar o eterno.
Olhe para o relógio: hora de acordar.
É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza,
instiga e conduz mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um jogo onde
só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas
desta tal competitividade.
Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as
regras, demita-se.
Invente seu próprio jogo.
Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça de que a
felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir
embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite paz e não
sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração.
Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade...
(Mário Quintana)
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Pensamentos TAO
O ódio nunca desaparece, enquanto pensamentos de mágoas forem alimentados na mente. Ele desaparece, tão logo esses pensamentos de mágoa forem esquecidos.
(Sakyamuni).
Se o telhado for mal construído ou estiver em mau estado, a chuva irá entrar na casa; assim a cobiça facilmente entra na mente, se ela é mal treinada ou fora de controle.
(Sakyamuni).
Uma mente perturbada está sempre ativa, saltitando daqui para lá, sendo difícil de controlar; mas a mente disciplinada é tranqüila; portanto, é bom ter sempre a mente sob controle.
(Sakyamuni).
Aquele que protege sua mente da cobiça, e da ira, desfruta da verdadeira e duradoura paz.
(Sakyamuni).
Numa viagem, um homem deve andar com um companheiro que tenha a mente igual ou superior a sua; é melhor viajar sozinho do que em companhia de um tolo.
(Sakyamuni).
Um amigo insincero e mau é mais temível que um animal selvagem; a fera pode ferir-lhe o corpo, mas o mau amigo pode lhe ferir a mente.
(Sakyamuni).
O leite fresco demora em coalhar; assim, os maus atos nem sempre trazem resultados imediatos. Esses atos são como brasas ocultas nas cinzas e que, latentes, continuam a arder até causar grandes labaredas.
(Sakyamuni).
Um homem será tolo se alimentar desejos pelos privilégios, promoção, lucros ou pela honra, pois tais desejos nunca trazem felicidade, pelo contrário, apenas trazem sofrimentos.
(Sakyamuni).
Um bom amigo, que nos aponta os erros e as imperfeições e reprova o mal, deve ser respeitado como se nos tivesse revelado o segredo de um oculto tesouro.
(Sakyamuni).
Um rochedo não é abalado pelo vento; a mente de um sábio não é perturbada pela honra ou pelo abuso.
(Sakyamuni).
Dominar-se a si próprio é uma vitória maior do que vencer a milhares em uma batalha.
(Sakyamuni).
Viver apenas um dia ou ouvir um bom ensinamento é melhor do que viver um século sem conhecer tal ensinamento.
(Sakyamuni).
Aqueles que se respeitam e se amam a si mesmos devem estar sempre alerta, a fim de que não o sejam vencidos pelos maus desejos.
(Sakyamuni).
Cada um é senhor de si mesmo, deve depender de si próprio; deve, portanto, controlar-se a si próprio.
(Sakyamuni).
O segredo da saúde da mente e do corpo está em não lamentar o passado, em não se afligir com o futuro e em não antecipar preocupações; mas está no viver sabiamente e seriamente o presente momento.
(Sakyamuni).
Não viva no passado, não sonhe com o futuro, concentre a mente no momento presente.
(Sakyamuni).
Vale a pena cumprir bem e sem erros o dever diário; não procure evitá-lo ou adiá-lo para amanhã. Fazendo logo o que hoje deve ser feito, poder viver um bom dia.
(Sakyamuni).
A sabedoria é o melhor guia e a fé, a melhor companheira. Deve-se pois, fugir das trevas da ignorância e do sofrimento, deve-se procurar a luz da Iluminação.
(Sakyamuni).
Tudo é mutável, tudo aparece e desaparece; só pode haver a bem-aventurada paz quando se puder escapar da agonia da vida e da morte.
(Sakyamuni).
Não é um deus que julga as pessoas, mas é a própria pessoa que faz o julgamento de si mesmo.
(Daisaku Ikeda).
A pessoa que não pode viver significativamente hoje não o pode esperar levar uma vida brilhante amanhã . Não importando que grandes planos a pessoa possa fazer, se não valorizar cada momento, será o exatamente como muitos castelos no ar. Todas as causas no passado e todos os efeitos no futuro estão condensados dentro do momento presente da vida. Se melhoramos ou não o nosso estado de vida neste momento, determinar se podemos expiar as maldades que causamos desde o infinito passado e se seremos capazes de acumular a boa sorte que permanecer por toda a eternidade.
(Daisaku Ikeda).
O que somos hoje e o que seremos amanhã depende de nossos pensamentos. Se procedo mal, sofro as conseqüência; se procedo bem, eu mesmo me purifico.
(Sakyamuni).
Eu sou o resultado de meus próprios atos, herdeiros de atos; atos são a matriz que me trouxe, os atos são o meu parentesco; os atos recaem sobre mim; qualquer ato que eu realize, bom ou mal, eu dele herdarei. Eis em que deve sempre refletir todo o homem e toda mulher.
(Sakyamuni).
Bem farias em te examinares e refletires sobre a ti mesmo.
(Sakyamuni).
Em nossas vidas há momentos de alegria e de sofrimento. Se conseguirmos entender que sempre haverá bons e maus, poderemos gradualmente a não o esperar somente bons momentos, e nem a detestar os maus.
(Daisaku Ikeda).
Seja como for, a grandiosa Revolução Humana de uma única pessoa irá um dia impulsionar a mudança total do destino de um país e, além disso, será capaz de transformar o destino de toda a humanidade.
(Daisaku Ikeda).
Por mais que na batalha se vença a um ou mais inimigos, a vitória sobre a si mesmo é a maior de todas as vitórias.
(Sakyamuni).
Existe uma única estrada e somente uma, e essa é a estrada que eu amo. Eu a escolhi. Quando trilho nessa estrada as esperanças brotam, e, o sorriso se abre em meu rosto. Dessa estrada nunca, jamais fugirei.
(Daisaku Ikeda).
(Sakyamuni).
Se o telhado for mal construído ou estiver em mau estado, a chuva irá entrar na casa; assim a cobiça facilmente entra na mente, se ela é mal treinada ou fora de controle.
(Sakyamuni).
Uma mente perturbada está sempre ativa, saltitando daqui para lá, sendo difícil de controlar; mas a mente disciplinada é tranqüila; portanto, é bom ter sempre a mente sob controle.
(Sakyamuni).
Aquele que protege sua mente da cobiça, e da ira, desfruta da verdadeira e duradoura paz.
(Sakyamuni).
Numa viagem, um homem deve andar com um companheiro que tenha a mente igual ou superior a sua; é melhor viajar sozinho do que em companhia de um tolo.
(Sakyamuni).
Um amigo insincero e mau é mais temível que um animal selvagem; a fera pode ferir-lhe o corpo, mas o mau amigo pode lhe ferir a mente.
(Sakyamuni).
O leite fresco demora em coalhar; assim, os maus atos nem sempre trazem resultados imediatos. Esses atos são como brasas ocultas nas cinzas e que, latentes, continuam a arder até causar grandes labaredas.
(Sakyamuni).
Um homem será tolo se alimentar desejos pelos privilégios, promoção, lucros ou pela honra, pois tais desejos nunca trazem felicidade, pelo contrário, apenas trazem sofrimentos.
(Sakyamuni).
Um bom amigo, que nos aponta os erros e as imperfeições e reprova o mal, deve ser respeitado como se nos tivesse revelado o segredo de um oculto tesouro.
(Sakyamuni).
Um rochedo não é abalado pelo vento; a mente de um sábio não é perturbada pela honra ou pelo abuso.
(Sakyamuni).
Dominar-se a si próprio é uma vitória maior do que vencer a milhares em uma batalha.
(Sakyamuni).
Viver apenas um dia ou ouvir um bom ensinamento é melhor do que viver um século sem conhecer tal ensinamento.
(Sakyamuni).
Aqueles que se respeitam e se amam a si mesmos devem estar sempre alerta, a fim de que não o sejam vencidos pelos maus desejos.
(Sakyamuni).
Cada um é senhor de si mesmo, deve depender de si próprio; deve, portanto, controlar-se a si próprio.
(Sakyamuni).
O segredo da saúde da mente e do corpo está em não lamentar o passado, em não se afligir com o futuro e em não antecipar preocupações; mas está no viver sabiamente e seriamente o presente momento.
(Sakyamuni).
Não viva no passado, não sonhe com o futuro, concentre a mente no momento presente.
(Sakyamuni).
Vale a pena cumprir bem e sem erros o dever diário; não procure evitá-lo ou adiá-lo para amanhã. Fazendo logo o que hoje deve ser feito, poder viver um bom dia.
(Sakyamuni).
A sabedoria é o melhor guia e a fé, a melhor companheira. Deve-se pois, fugir das trevas da ignorância e do sofrimento, deve-se procurar a luz da Iluminação.
(Sakyamuni).
Tudo é mutável, tudo aparece e desaparece; só pode haver a bem-aventurada paz quando se puder escapar da agonia da vida e da morte.
(Sakyamuni).
Não é um deus que julga as pessoas, mas é a própria pessoa que faz o julgamento de si mesmo.
(Daisaku Ikeda).
A pessoa que não pode viver significativamente hoje não o pode esperar levar uma vida brilhante amanhã . Não importando que grandes planos a pessoa possa fazer, se não valorizar cada momento, será o exatamente como muitos castelos no ar. Todas as causas no passado e todos os efeitos no futuro estão condensados dentro do momento presente da vida. Se melhoramos ou não o nosso estado de vida neste momento, determinar se podemos expiar as maldades que causamos desde o infinito passado e se seremos capazes de acumular a boa sorte que permanecer por toda a eternidade.
(Daisaku Ikeda).
O que somos hoje e o que seremos amanhã depende de nossos pensamentos. Se procedo mal, sofro as conseqüência; se procedo bem, eu mesmo me purifico.
(Sakyamuni).
Eu sou o resultado de meus próprios atos, herdeiros de atos; atos são a matriz que me trouxe, os atos são o meu parentesco; os atos recaem sobre mim; qualquer ato que eu realize, bom ou mal, eu dele herdarei. Eis em que deve sempre refletir todo o homem e toda mulher.
(Sakyamuni).
Bem farias em te examinares e refletires sobre a ti mesmo.
(Sakyamuni).
Em nossas vidas há momentos de alegria e de sofrimento. Se conseguirmos entender que sempre haverá bons e maus, poderemos gradualmente a não o esperar somente bons momentos, e nem a detestar os maus.
(Daisaku Ikeda).
Seja como for, a grandiosa Revolução Humana de uma única pessoa irá um dia impulsionar a mudança total do destino de um país e, além disso, será capaz de transformar o destino de toda a humanidade.
(Daisaku Ikeda).
Por mais que na batalha se vença a um ou mais inimigos, a vitória sobre a si mesmo é a maior de todas as vitórias.
(Sakyamuni).
Existe uma única estrada e somente uma, e essa é a estrada que eu amo. Eu a escolhi. Quando trilho nessa estrada as esperanças brotam, e, o sorriso se abre em meu rosto. Dessa estrada nunca, jamais fugirei.
(Daisaku Ikeda).
30 dicas para escrever bem
1. Deve evitar ao máx. a utiliz. de abrev., etc.
2. É desnecessário fazer-se empregar de um estilo de escrita demasiadamente rebuscado. Tal prática advém de esmero excessivo que raia o exibicionismo narcisístico.
3. Anule aliterações altamente abusivas.
4. não esqueça as maiúsculas no início das frases.
5. Evite lugares-comuns como o diabo foge da cruz.
6. O uso de parênteses (mesmo quando for relevante) é desnecessário.
7. Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in.
8. Evite o emprego de gíria, mesmo que pareça nice, sacou??... então valeu!
9. Palavras de baixo calão, p..., podem transformar o seu texto numa m....!!!
10. Nunca generalize: generalizar é um erro em todas as situações.
11. Evite repetir a mesma palavra, pois essa palavra vai ficar uma palavra repetitiva. A repetição da palavra vai fazer com que a palavra repetida desqualifique o texto onde a palavra se encontra repetida.
12. Não abuse das citações. Como costuma dizer um amigo meu: "Quem cita os outros não tem idéias próprias".
13. Frases incompletas podem causar...
14. Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes; isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez, ou por outras palavras, não repita a mesma idéia várias vezes.
15. Seja mais ou menos específico.
16. Frases com apenas uma palavra? Jamais!
17. A voz passiva deve ser evitada.
18. Utilize a pontuação corretamente o ponto e a vírgula pois a frase poderá ficar sem sentido especialmente será que ninguém mais sabe utilizar o ponto de interrogação
19. Quem precisa de perguntas retóricas?
20. Conforme recomenda a A.G.O.P., nunca use siglas desconhecidas.
21. Exagerar é cem milhões de vezes pior do que a moderação.
22. Evite mesóclises. Repita comigo: "mesóclises: evitá-las-ei!"
23. Analogias na escrita são tão úteis quanto chifres numa galinha.
24. Não abuse das exclamações! Nunca!!! O seu texto fica horrível!!!!!
25. Evite frases exageradamente longas, pois estas dificultam a compreensão da idéia nelas contida e, por conterem mais que uma idéia central, o que nem sempre torna o seu conteúdo acessível, forçam, desta forma, o pobre leitor a separá-la nos seus diversos componentes de forma a torná-las compreensíveis, o que não deveria ser, afinal de contas, parte do processo da leitura, hábito que devemos estimular através do uso de frases mais curtas.
26. Cuidado com a hortografia para não estrupar a língúa portuguêza.
27. Seja incisivo e coerente, ou não.
28. Não fique escrevendo (nem falando) no gerúndio. Você vai estar deixando seu texto pobre e estar causando ambigüidade, com certeza você vai estar deixando o conteúdo esquisito, vai estar ficando com a sensação de que as coisas ainda estão acontecendo. E como você vai estar lendo este texto, tenho certeza que você vai estar prestando atenção e vai estar repassando aos seus amigos, que vão estar entendendo e vão estar pensando em não estar falando desta maneira irritante.
29. Outra barbaridade que tu deves evitar, chê, é usar muitas expressões que acabem por denunciar a região onde tu moras, carajo!... nada de mandar esse trem... vixi... entendeu bichinho?
30. Não permita que seu texto acabe por rimar, porque senão ninguém irá agüentar já que é insuportável o mesmo final escutar, o tempo todo sem parar.
Autor: *Professor João Pedro da UNICAMP
2. É desnecessário fazer-se empregar de um estilo de escrita demasiadamente rebuscado. Tal prática advém de esmero excessivo que raia o exibicionismo narcisístico.
3. Anule aliterações altamente abusivas.
4. não esqueça as maiúsculas no início das frases.
5. Evite lugares-comuns como o diabo foge da cruz.
6. O uso de parênteses (mesmo quando for relevante) é desnecessário.
7. Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in.
8. Evite o emprego de gíria, mesmo que pareça nice, sacou??... então valeu!
9. Palavras de baixo calão, p..., podem transformar o seu texto numa m....!!!
10. Nunca generalize: generalizar é um erro em todas as situações.
11. Evite repetir a mesma palavra, pois essa palavra vai ficar uma palavra repetitiva. A repetição da palavra vai fazer com que a palavra repetida desqualifique o texto onde a palavra se encontra repetida.
12. Não abuse das citações. Como costuma dizer um amigo meu: "Quem cita os outros não tem idéias próprias".
13. Frases incompletas podem causar...
14. Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes; isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez, ou por outras palavras, não repita a mesma idéia várias vezes.
15. Seja mais ou menos específico.
16. Frases com apenas uma palavra? Jamais!
17. A voz passiva deve ser evitada.
18. Utilize a pontuação corretamente o ponto e a vírgula pois a frase poderá ficar sem sentido especialmente será que ninguém mais sabe utilizar o ponto de interrogação
19. Quem precisa de perguntas retóricas?
20. Conforme recomenda a A.G.O.P., nunca use siglas desconhecidas.
21. Exagerar é cem milhões de vezes pior do que a moderação.
22. Evite mesóclises. Repita comigo: "mesóclises: evitá-las-ei!"
23. Analogias na escrita são tão úteis quanto chifres numa galinha.
24. Não abuse das exclamações! Nunca!!! O seu texto fica horrível!!!!!
25. Evite frases exageradamente longas, pois estas dificultam a compreensão da idéia nelas contida e, por conterem mais que uma idéia central, o que nem sempre torna o seu conteúdo acessível, forçam, desta forma, o pobre leitor a separá-la nos seus diversos componentes de forma a torná-las compreensíveis, o que não deveria ser, afinal de contas, parte do processo da leitura, hábito que devemos estimular através do uso de frases mais curtas.
26. Cuidado com a hortografia para não estrupar a língúa portuguêza.
27. Seja incisivo e coerente, ou não.
28. Não fique escrevendo (nem falando) no gerúndio. Você vai estar deixando seu texto pobre e estar causando ambigüidade, com certeza você vai estar deixando o conteúdo esquisito, vai estar ficando com a sensação de que as coisas ainda estão acontecendo. E como você vai estar lendo este texto, tenho certeza que você vai estar prestando atenção e vai estar repassando aos seus amigos, que vão estar entendendo e vão estar pensando em não estar falando desta maneira irritante.
29. Outra barbaridade que tu deves evitar, chê, é usar muitas expressões que acabem por denunciar a região onde tu moras, carajo!... nada de mandar esse trem... vixi... entendeu bichinho?
30. Não permita que seu texto acabe por rimar, porque senão ninguém irá agüentar já que é insuportável o mesmo final escutar, o tempo todo sem parar.
Autor: *Professor João Pedro da UNICAMP
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Perfume de Mulher
A vida não para
No filme “Perfume de Mulher”, há uma cena inesquecível, em que um personagem cego, vivido por Al Pacino, tira uma moça para dançar e ela responde: Não posso, porque meu noivo vai chegar em poucos minutos...
Mas em um momento se vive uma vida, responde ele, conduzindo-a num passo de tango. Esta cena é o momento mais bonito do filme.
Para alguns, o tempo voa... Vivem correndo atrás do tempo e parece que nunca o alcançam e quando chegam lá, estão enfartados ou morrendo...
Para outros, o tempo demora a passar... Ficam ansiosos esperando por alguma coisa no futuro e se esquecem de viver o presente.
Enquanto alguns têm pressa, outros não têm tempo para nada e outros ainda fazem qualquer coisa para passar o tempo... Mas poucos se ligam no presente, que é o único tempo que existe. Nós chamamos de presente por ser uma dádiva de Deus!
O dia tem 24 horas para ricos e pobres. Ninguém tem mais nem menos horas por dia. A diferença é o que cada um escolhe o que fazer do seu tempo.
A vida não para. As pessoas vivem estressadas até mesmo dentro de casa. As pessoas dão desculpas para si mesmas. Se tivesse tempo, faria ginástica, ou aprenderia outro
idioma, ou tocaria um instrumento, ou leria um bom livro, ou visitaria os amigos, e assim por diante... A vida é só ida... Não tem volta.
Tem uma frase de John Lennon que gosto muito e a editei num dos meus CDs Motivação & Sucesso que diz o seguinte: "A vida é aquilo que acontece enquanto fazemos planos para o futuro".
Enquanto nos desgastamos em nome de um futuro melhor para nós e para nossa
família, a vida está passando, seguindo seu rumo, sem placa de retorno! O melhor que você pode fazer é ser dono do seu tempo.
Nossa vida não para: O crescimento dos nossos filhos, o convívio com nossa família, nossos amigos, nossa saúde...
Quem usa todo o seu tempo e suas forças para resolver tudo o que surge à sua frente, acaba deixando para segundo plano os assuntos mais importantes.
Planeje! Dê prazos realistas para seus trabalhos, com alguma folga. É melhor sobrar tempo do que faltar. Lembre-se, agenda é um meio, não um fim. Com isso você não perde sua flexibilidade.
O tempo não cura todos os males. O que vai curar é a intensidade da ação. Se você tiver uma ferida e se tratar, com o tempo ela irá cicatrizar... Se você tiver uma ferida e não se tratar, com o tempo ela irá piorar.
Não se deixe escravizar pela "falta de tempo", pelo telefone, pelos e-mails... Filtre o seu tempo! Deixe sua mesa mais livre... Mesa cheia de papéis é ladra de energia e aumenta o seu stress.
Cuide mais de si mesmo... Cuide de sua vida! Seguradora nenhuma do mundo aceita "tempo perdido" em suas apólices. A decisão é sua!
Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!
Gilclér Regina
No filme “Perfume de Mulher”, há uma cena inesquecível, em que um personagem cego, vivido por Al Pacino, tira uma moça para dançar e ela responde: Não posso, porque meu noivo vai chegar em poucos minutos...
Mas em um momento se vive uma vida, responde ele, conduzindo-a num passo de tango. Esta cena é o momento mais bonito do filme.
Para alguns, o tempo voa... Vivem correndo atrás do tempo e parece que nunca o alcançam e quando chegam lá, estão enfartados ou morrendo...
Para outros, o tempo demora a passar... Ficam ansiosos esperando por alguma coisa no futuro e se esquecem de viver o presente.
Enquanto alguns têm pressa, outros não têm tempo para nada e outros ainda fazem qualquer coisa para passar o tempo... Mas poucos se ligam no presente, que é o único tempo que existe. Nós chamamos de presente por ser uma dádiva de Deus!
O dia tem 24 horas para ricos e pobres. Ninguém tem mais nem menos horas por dia. A diferença é o que cada um escolhe o que fazer do seu tempo.
A vida não para. As pessoas vivem estressadas até mesmo dentro de casa. As pessoas dão desculpas para si mesmas. Se tivesse tempo, faria ginástica, ou aprenderia outro
idioma, ou tocaria um instrumento, ou leria um bom livro, ou visitaria os amigos, e assim por diante... A vida é só ida... Não tem volta.
Tem uma frase de John Lennon que gosto muito e a editei num dos meus CDs Motivação & Sucesso que diz o seguinte: "A vida é aquilo que acontece enquanto fazemos planos para o futuro".
Enquanto nos desgastamos em nome de um futuro melhor para nós e para nossa
família, a vida está passando, seguindo seu rumo, sem placa de retorno! O melhor que você pode fazer é ser dono do seu tempo.
Nossa vida não para: O crescimento dos nossos filhos, o convívio com nossa família, nossos amigos, nossa saúde...
Quem usa todo o seu tempo e suas forças para resolver tudo o que surge à sua frente, acaba deixando para segundo plano os assuntos mais importantes.
Planeje! Dê prazos realistas para seus trabalhos, com alguma folga. É melhor sobrar tempo do que faltar. Lembre-se, agenda é um meio, não um fim. Com isso você não perde sua flexibilidade.
O tempo não cura todos os males. O que vai curar é a intensidade da ação. Se você tiver uma ferida e se tratar, com o tempo ela irá cicatrizar... Se você tiver uma ferida e não se tratar, com o tempo ela irá piorar.
Não se deixe escravizar pela "falta de tempo", pelo telefone, pelos e-mails... Filtre o seu tempo! Deixe sua mesa mais livre... Mesa cheia de papéis é ladra de energia e aumenta o seu stress.
Cuide mais de si mesmo... Cuide de sua vida! Seguradora nenhuma do mundo aceita "tempo perdido" em suas apólices. A decisão é sua!
Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!
Gilclér Regina
O que importa Agora ?
Mais do que cuidar da sua vida
Insista em atender os desejos dela.
Não se entregue ao pessimismo fácil
Hoje é o dia certo para uma decisão:
A partir de agora, serei mais feliz!
Viva mais leve, preocupe-se menos,
Invista na sua valorização pessoal
Duvide de quem duvida de você
Acredite em quem acredita em você!
É simples assim!
O mundo precisa de gente positiva, otimista!
Quem pode parar alguém determinado?
Um ser que vive da certeza?
Entusiasmado com a vitória certa?
Impossível é o não tentar,
Milagre é o resultado do agir,
Portas se abrem para quem bate,
O mundo precisa de pessoas assim,
Resistentes diante das dificuldades
Trabalhadores de todas as horas
Aprendizes do Evangelho da Vida.
Abra o seu coração, respire esse ar,
Goze desse privilégio de estar aqui,
Onde o que importa é o recomeçar,
Reunindo forças para a vitória que virá.
A maior conquista você já tem: a própria vida!
Valorize a vida, aposte na sua CAPACIDADE,
creia na infinita POSSIBILIDADE,
de estar, ser e viver a PLENITUDE
desse ser encantado e PODEROSO,
que é VOCÊ!
Insista em atender os desejos dela.
Não se entregue ao pessimismo fácil
Hoje é o dia certo para uma decisão:
A partir de agora, serei mais feliz!
Viva mais leve, preocupe-se menos,
Invista na sua valorização pessoal
Duvide de quem duvida de você
Acredite em quem acredita em você!
É simples assim!
O mundo precisa de gente positiva, otimista!
Quem pode parar alguém determinado?
Um ser que vive da certeza?
Entusiasmado com a vitória certa?
Impossível é o não tentar,
Milagre é o resultado do agir,
Portas se abrem para quem bate,
O mundo precisa de pessoas assim,
Resistentes diante das dificuldades
Trabalhadores de todas as horas
Aprendizes do Evangelho da Vida.
Abra o seu coração, respire esse ar,
Goze desse privilégio de estar aqui,
Onde o que importa é o recomeçar,
Reunindo forças para a vitória que virá.
A maior conquista você já tem: a própria vida!
Valorize a vida, aposte na sua CAPACIDADE,
creia na infinita POSSIBILIDADE,
de estar, ser e viver a PLENITUDE
desse ser encantado e PODEROSO,
que é VOCÊ!
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Fragmentos 2
“Faça todo o bem que você puder, Com todos os recursos que você puder, Por todos os meios que você puder, Em todos os lugares que você puder, Em todos os tempos que você puder, Para todas as pessoas que você puder, Sempre e quando você puder.” (John Wesley)
Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.
Clarice Lispector
Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?
Fernando Pessoa
DA FELICIDADE
Quantas vezes a gente,em busca da ventura,
Procede tal e qual o avozinho infeliz:
Em vão,por toda parte,os óculos procura
Tendo-os na ponta do nariz!
Mário Quintana
O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.
Fernando Sabino
Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.
Clarice Lispector
Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?
Fernando Pessoa
DA FELICIDADE
Quantas vezes a gente,em busca da ventura,
Procede tal e qual o avozinho infeliz:
Em vão,por toda parte,os óculos procura
Tendo-os na ponta do nariz!
Mário Quintana
O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.
Fernando Sabino
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Mariah Carey - Hero (tradução)
[Herói]
Existe um herói, se você olhar dentro do seu coração
você não tem que ter medo do que você é
Há uma resposta, se você procurar dentro da sua alma
E a tristeza que você sente vai desaparecer
E então vem um herói
Com a força para continuar
E você deixa os seus medos de lado
E você sabe que pode sobreviver
Então, quando sentir que sua esperança se foi,
Olhe dentro de si e seja forte
E você finalmente verá a verdade, que há um herói em
você
É uma longa estrada, quando você encara o mundo
sozinho
Ninguém estende uma mão para te ajudar
Você pode encontrar amor, se você procurar dentro de
você mesmo
E o vazio que você sente irá desaparecer
E então vem um herói
Com a força para continuar
E você deixa os seus medos de lado
E você sabe que pode sobreviver
Então, quando sentir que sua esperança se foi,
Olhe dentro de si e seja forte
E você finalmente verá a verdade, que há um herói em
você
Deus sabe, sonhos são difíceis de seguir
Mas não deixe ninguém destruí-los
Continue, haverá o amanhã
Em tempo, você encontrará o caminho.
E então vem um herói
Com a força para continuar
E você deixa os seus medos de lado
E você sabe que pode sobreviver
Então, quando sentir que sua esperança se foi,
Olhe dentro de si e seja forte
E você finalmente verá a verdade, que há um herói em
você...
Existe um herói, se você olhar dentro do seu coração
você não tem que ter medo do que você é
Há uma resposta, se você procurar dentro da sua alma
E a tristeza que você sente vai desaparecer
E então vem um herói
Com a força para continuar
E você deixa os seus medos de lado
E você sabe que pode sobreviver
Então, quando sentir que sua esperança se foi,
Olhe dentro de si e seja forte
E você finalmente verá a verdade, que há um herói em
você
É uma longa estrada, quando você encara o mundo
sozinho
Ninguém estende uma mão para te ajudar
Você pode encontrar amor, se você procurar dentro de
você mesmo
E o vazio que você sente irá desaparecer
E então vem um herói
Com a força para continuar
E você deixa os seus medos de lado
E você sabe que pode sobreviver
Então, quando sentir que sua esperança se foi,
Olhe dentro de si e seja forte
E você finalmente verá a verdade, que há um herói em
você
Deus sabe, sonhos são difíceis de seguir
Mas não deixe ninguém destruí-los
Continue, haverá o amanhã
Em tempo, você encontrará o caminho.
E então vem um herói
Com a força para continuar
E você deixa os seus medos de lado
E você sabe que pode sobreviver
Então, quando sentir que sua esperança se foi,
Olhe dentro de si e seja forte
E você finalmente verá a verdade, que há um herói em
você...
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